Um juiz rejeitou um pedido para impedir uma jogadora da equipa feminina de voleibol de San Jose de participar num torneio de conferência, alegando que é transgénero.
A decisão surge no âmbito de uma ação interposta por nove atletas contra a Conferência Mountain West, desafiando as políticas da liga para permitir a participação de jogadores transgénero.
Segundo avança a Associated Press (AP), as jogadoras argumentaram que deixá-la competir seria injusto e um risco para a segurança.
Embora alguns meios de comunicação tenham relatado estes e outros detalhes, nem a Universidade Estadual de San Jose, nem as equipas que desistiram do torneio confirmaram que a instituição tem uma jogadora de voleibol trans.
A AP está a omitir o nome da jogadora, uma vez que ela não comentou publicamente a sua identidade de género, e os responsáveis da universidade também recusaram um pedido de entrevista com a atleta.
A decisão de Cato Crews referiu-se à atleta como uma jogadora "alegadamente transgénero" e observou que nenhum réu contestou que a formação de San Jose inclui uma jogadora transexual.
A Universidade Estadual de San José garantiu, em comunicado, que "vai continuar a apoiar os seus estudantes-atletas e a rejeitar a discriminação em todas as formas", confirmando que todos os seus estudantes-atletas são elegíveis para participar no torneio, de acordo com as regras vigentes.
A jogadora competiu a nível universitário nas três temporadas anteriores, tendo chamado pouca atenção.
O conhecimento nesta temporada da sua suposta identidade gerou alvoroço entre alguns jogadores, especialistas, pais e políticos num ano eleitoral importante.