O tenista português João Sousa caiu esta quarta-feira na primeira ronda do torneio de Metz, perdendo em dois ‘sets’ com o ‘velho conhecido’ Stanislas Wawrinka, vindo do ‘qualifying’.
“É sempre difícil jogar contra ele. Já jogamos algumas vezes no passado e foram encontros sempre equilibrados”, resumiu o vencedor que, na segunda ronda do torneio de piso rápido francês, vai defrontar o russo Daniil Medvedev, primeiro cabeça de série e número quatro do ‘ranking’ ATP.
Vindo da sua melhor performance de sempre na Taça Davis, a coroar o recorde de eliminatórias disputadas por um tenista português na principal competição por seleções do ténis (31), João Sousa entrou seguro frente ao antigo número três mundial, dispondo, inclusive, de um ‘break’ (desperdiçado) no terceiro jogo.
Com o vimaranense a fechar em branco três jogos consecutivos e a pressionar Wawrinka no nono jogo – o veterano resolveu os problemas com bons serviços -, o equilíbrio, uma marca nos anteriores confrontos entre ambos, foi tal que o ‘set’ teve de ser decidido no ‘tie-break’, com vantagem para o suíço.
Tal como nos anteriores três confrontos entre ambos, dois deles em Wimbledon (em 2014 e 2015), o atual 284.º classificado da hierarquia, um ‘ranking’ explicado por sucessivas lesões, elevou o nível do seu ténis no momento decisivo para fechar com 7-1 a seu favor.
Embalado pela vitória no primeiro ‘set’, o ‘qualifier’ de 37 anos dispôs do primeiro ‘break’ do encontro logo no primeiro jogo do segundo parcial, mas o vimaranense evitou a quebra de serviço.
O 55.º classificado do ‘ranking’ mundial, que nunca ganhou um ‘set’ ao suíço, acusou a perda do primeiro parcial, parecendo menos focado e cometendo mais erros, que lhe ‘custaram’ um primeiro ‘break’ no quinto jogo
Depois de estar perto de fazer o ‘contra-break’ – Wawrinka anulou dois pontos de ‘break’ -, Sousa perdeu novamente o serviço, acabando por sair derrotado por 6-2, um resultado que não espelha a consistência demonstrada pelo português de 33 anos.