Henrique Casimiro anuncia fim da carreira no final de 2024

por Lusa
Foto: Nuno Veiga - Lusa

O ciclista português Henrique Casimiro (Efapel) anunciou hoje que vai colocar um ponto final na carreira velocipédica no final do ano, aos 38 anos, após 16 épocas como profissional, no que considera ser "o momento certo".

Numa publicação nas redes sociais durante o dia de descanso da 85.ª Volta a Portugal, o veterano que segue em 23.º da geral, já distante do camisola amarela, Afonso Eulálio (ABTF-Feirense), afirma que a decisão "estava tomada anteriormente".

"Nenhum resultado, de qualquer prova, a faria reverter. Termino assim a minha longa carreira com a certeza de que é o momento certo, pois sempre mantive claro que queria terminar sentindo-me competitivo e útil", escreveu o ciclista, na rede social Instagram.

Agradecendo a todas as equipas que representou, bem como à família, "os principais afetados pelas exigências" da modalidade, e aos adeptos, notou que o corpo não tem respondido, nesta última época, "da mesma forma".

"Nunca imaginei que o sonho em ser ciclista daquele menino de 10 anos se transformasse em 28 anos de dedicação plena a este desporto que tanto adoro, 16 dos quais como ciclista profissional, um sonho que com persistência e trabalho se tornou uma realidade magnífica", analisa.

O objetivo, agora, é "desfrutar de cada quilómetro nesta reta final da carreira".

Casimiro, nascido em 22 de abril de 1986, tem como ponto alto da carreira a vitória no Grande Prémio Torres Vedras-Troféu Joaquim Agostinho de 2019, ano em que acabou a Volta a Portugal no 10.º posto.

Na Volta, de resto, somou mais dois 10.º lugares, em 2018 e 2021, com o melhor ano a ser o de 2023, com o sexto lugar final, acima do sétimo de 2016 e oitavo de 2017.

A carreira de profissional começou em 2009 na Palmeiras Resort-Prio, como era então chamada a estrutura de Tavira, tendo mudado para a Efapel em 2016, trocando-a pela Kelly/InOutBuild/Oliveirense em 2020.

Dois anos depois, o alentejano de Odemira, um dos mais experientes corredores do pelotão assinou pela `nova` Efapel e acompanhou os três anos do projeto.

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