Gretchen Walsh já soma nove recordes do mundo em piscina curta nos Mundiais de Budapeste
A norte-americana Gretchen Walsh somou hoje o seu nono recorde do mundo nos Mundiais de piscina curta, fixando novos mínimos nos 100 metros mariposa e nos 50 livres em Budapeste.
Walsh nadou a final em 52,71 segundos, deixando a neerlandesa Tessa Giele a 1,95 segundos. A australiana Alexandria Perkins, com o tempo de 55,10 – quase dois segundos e meio mais do que a vencedora – completou o pódio.
A passagem de Gretchen Walsh pelos Mundiais de piscina curta de Budapeste ficará na história, uma vez que, pouco depois de festejar o ouro nos 100 mariposa, a norte-americana regressou à àgua para estabelecer um nono recorde do mundo na Duna Arena.
Nas meias-finais dos 50 livres, e apesar de ter o tempo de reação mais lento da sua série, nadou a distância em 22,87, ‘apagando’ o registo da neerlandesa Ranomi Kromowidojo (22,93 em 2017) do livro dos recordes.
Além dos três recordes estabelecidos nos 100 mariposa, Gretchen Walsh bateu ainda por duas vezes o dos 50 mariposa e dos 100 estilos, além de ter fixado a melhor marca de sempre em piscina curta nas estafetas femininas de 4X100 livres.
A verdadeira ‘onda’ de recordes mundiais de piscina curta em Budapeste continuou com a exibição de Summer McIntosh, que retirou quase 3,5 segundos ao anterior mínimo nos 400 metros estilos, na ‘posse’ da espanhola Mireia Belmonte (4.18,94) desde o verão de 2017.
A ‘estrela’ canadiana, de apenas 18 anos, conquistou o ouro nos 400 estilos com o tempo de 4.15,48 minutos, deixando a concorrência a uma confortável distância: a norte-americana Katie Grimes (4.20,14) ficou com a prata e a britânica Abbie Wood (4.24,31) com o bronze.
Antes de McIntosh fazer cair o recorde do mundo nos 400 estilos, já Jordan Crooks se tinha tornado no primeiro homem a baixar a barreira dos 20 segundos nos 50 livres, ao completar as meias-finais em 19,90 segundos.
Horas depois de ter nadado a distância em 20,08 segundos nas eliminatórias dos Mundiais, um tempo que também era recorde do mundo, o nadador das Ilhas Caimão retirou 18 centésimas à sua marca da manhã, podendo ainda melhorar na final agendada para domingo.
Também Noe Ponti fez cair um velho mínimo, nos 100 mariposa, superando o ídolo Caeleb Dressel, ao nadar em 47,71 para ganhar o ouro.
O nadador suíço, que na quarta-feira se tornou recordista mundial dos 50 mariposa, baixou em sete centésimas a marca que Dressel tinha estabelecido em 2020.
Para somar a sua terceira medalha na capital húngara, Ponti deixou o francês Maxime Grousset a 86 centésimas, com o australiano Matthew Temple a ser bronze, a um segundo exato do nadador helvético.
Os Mundiais de piscina curta terminam no domingo, na Arena Duna de Budapeste.