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Eduard Prades conquista 41.ª edição da Volta ao Alentejo em bicicleta

por Lusa
Daniel Llorente on Unsplash

O espanhol Eduard Prades (Caja Rural) conquistou hoje a 41.ª edição da Volta ao Alentejo em bicicleta, sucedendo ao venezuelano Orluis Aular, após ter sido sexto na quinta e última etapa, vencida pelo seu companheiro de equipa Iuri Leitão.

Eduard Prades, de 36 anos, confirmou hoje o triunfo em Évora, no final dos 187,9 quilómetros desde Nisa, depois de ter subido à liderança da ‘Alentejana’ no sábado, com a vitória na quarta etapa, entre Monforte e Castelo de Vide.

O espanhol assegurou o terceiro triunfo seguido na corrida para a Caja Rural, que dominou a edição de 2024 com vitórias em quatro das cinco etapas, com o sexto lugar na derradeira tirada, com o mesmo tempo de Iuri Leitão, que cumpriu o percurso em 04:15.27 horas.

Leitão, que perdeu a liderança no sábado para Prades, impôs-se ao sprint ao norte-americano Scott McGill (Echelon Racing) e a Luís Mendonça (Sabgal-Anicolor), segundo e terceiro classificados, com o mesmo tempo do vencedor.

Prades defendeu os quatro segundos de diferença na classificação geral sobre o seu venezuelano Francisco Peñuela (Rádio Popular-Paredes-Boavista), cujo quinto lugar na tirada foi insuficiente para recuperar da desvantagem.

Peñuela terminou a ‘Alentejana’ na segunda posição, a quatro segundos de Prades, enquanto o porto-riquenho Abner González (Efapel) terminou no terceiro posto, a seis. Afonso Silva (AP Hotels&Resorts-Tavira-Farense) foi o primeiro português, com o quarto lugar, a 13 segundos do vencedor.

A quinta e última etapa da corrida ficou marcada por vários ataques nos primeiros 40 quilómetros, rapidamente anulados pelo pelotão.

Edgar Curto (Illes Balears Arabay), Mathias Bregnhøj (Sabgal-Anicolor) e Venceslau Fernandes (AP Hotels&Resorts-Tavira-Farense) conseguiram empreender uma fuga, que chegou a deter mais de cinco minutos de vantagem, aos 73 quilómetros, à qual se juntaram Diogo Pinto e Mark Kryuchkov, ambos da equipa Óbidos.

No entanto, a vantagem foi diminuindo até que o pelotão anulou estas investidas e chegou unido a Évora, seguindo-se a luta ao sprint, na qual Iuri Leitão foi o mais forte.
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