O velejador olímpico Diogo Costa defendeu a importância do aumento de financiamento para o desporto, no Fórum Nacional de Atletas, organizado pela Comissão de Atletas Olímpicos.
Em declarações aos jornalistas, na sede do Comité Olímpico de Portugal (COP), o velejador, que, ao lado de Carolina João, foi quinto na classe 470 em Paris2024, considerou que “não melhorar as condições financeiras, por exemplo, quando a inflação está ao rubro, não faz sentido a ninguém”.
“Todos queremos mais dinheiro para tudo e o dinheiro não é ilimitado, nós também sabemos disso, somos realistas sobre essas questões. Portanto, eu acho que algumas questões vão ser atendidas, outras questões não, e na próxima campanha [olímpica] cá estaremos, ou antes, cá estaremos outra vez para nós, do nosso lado, sermos mais realistas um bocadinho nessas propostas e ajustarmos e ver se serão aceites”, pontuou.
Embora reconhecendo não estar “muito por dentro” do que o Orçamento do Estado propõe para o desporto, Diogo Costa confessou ter ficado “um bocado triste” quando leu a notícia de que as verbas para o setor iriam baixar.
“Mas, depois, já corrigiram. O famoso engano que não se percebe muito bem se é um engano, a ver se cola”, acrescentou.
O Governo corrigiu os valores da despesa prevista no Orçamento do Estado para 2025 no setor do desporto para 54,5 milhões de euros, depois de ter anunciado 42,5 ME na proposta entregue na Assembleia da República.