O norueguês Casper Ruud apurou-se para a final do Estoril Open, com um triunfo em três sets sobre o francês Quentin Halys, e vai defrontar no domingo o sérvio Miomir Kecmanovic no Clube de Ténis do Estoril.
“Foi um encontro muito complicado. Fiquei feliz quando o encontro acabou e eu ganhei. Não interessa se é a primeira ronda, meias-finais ou final, é sempre um bom sentimento. Foi o mesmo hoje. Chegar à final sabe muito bem. É a minha primeira vez no Estoril, tenho gostado muito de estar cá e será ainda melhor se vencer o título”, resumiu Ruud.
O norueguês precisou de elevar o nível no ‘tie-break’ para conseguir bater o ‘carrasco’ de Nuno Borges na primeira ronda, uma agradável surpresa no Clube de Ténis do Estoril, e avançar para a 16.ª final da carreira, a primeira de um ano em que ainda não tinha conseguido vencer dois encontros consecutivos.
“Não sei [se o melhor Ruud está de volta]... Só vou tentar ficar concentrado, seguir no caminho certo e ver o que acontece. Será um grande encontro para mim, gostava de tentar ganhar. Um dos meus objetivos é ganhar um torneio para chegar a 10 títulos e chegar aos dois dígitos. É uma grande diferença e é para isso que vou jogar amanhã [domingo]. Vou dar tudo”, prometeu.
Ainda uns ‘furos’ abaixo do nível que o levou a duas finais de Grand Slam e a lutar pelo número um mundial, o tenista de 24 anos notou que este “é um torneio mais pequeno comparando com o que há pela frente nos próximos meses e o objetivo é estar bem nos grandes palcos”.
“Mas é bom ter confiança a ganhar encontros. É sempre isso que precisamos. Ganhar encontros nestes torneios mais pequenos pode ser bom e é um começo perfeito no início da temporada de terra batida”, acrescentou.
Na final, agendada para domingo, o finalista da última edição de Roland Garros e do Open dos Estados Unidos vai medir forças com o sérvio Miomir Kecmanovic, que também hoje derrotou o italiano Marco Cecchinato, por 6-3 e 6-1.
“Ele está a jogar muito bem. Está a matar toda a gente. Espero não ser mais uma vítima, mas vou dar o meu melhor. Somos muito bons amigos, conheço-o desde os 14 ou 15 anos, temos boa química. É sempre divertido jogar e treinar com ele. Agora, ganhou-me duas vezes seguidas, mas não jogamos há uns anos. É bom jogarmos numa final pela primeira vez e vamos dar tudo. Espero que no fim continuemos a ser amigos”, concluiu.