Atletismo/Europeus: Pichardo e Mamona colocam triplo a par dos 3.000 metros
O ouro de Pedro Pablo Pichardo e o bronze de Patrícia Mamona, conseguidos nos Europeus de atletismo em pista coberta, em Istambul, deram ao triplo salto o sétimo e oitavo pódios nesta competição, igualando os 3.000 metros.
Com oito só os 3.000 metros, que foram ultrapassados desde 2013 pela regularidade de três atletas, responsáveis por estas oito medalhas: Nelson Évora, campeão olímpico em Pequim2008, Pichardo e Mamona.
Évora foi ouro em Praga2015 e Belgrado2017, somando a prata em Glasgow2019, um resultado agora igualado por Mamona, que já tinha sido ‘prateada’ na competição disputada na Sérvia.
Campeã da Europa em Torun2021, não conseguiu revalidar o título europeu, ao contrário de Pichardo, vencedor destacado na Polónia e agora na Turquia.
Por outro lado, com este ouro conseguido em Istambul2023, a que se juntou depois Auriol Dongmo no lançamento do peso, Portugal passou a somar 29 medalhas em Europeus 'indoor', 17 das quais de ouro, e o triplo salto tornou-se na especialidade com mais conquistas, quatro, contra o ‘tri’ de Rui Silva nos 1.500 metros.
O resultado de Mamona, o último lugar de pódio luso em Istambul2023, fez ainda com que a seleção de Portugal igualasse os melhores totais de medalhas em Europeus ‘indoor’, com os três ouros em Torun2021 e o ouro e as duas pratas arrecadadas em Valência1998.
Para os 3.000 metros contribuíram vários nomes sonantes do meio-fundo nacional, desde logo outra campeã olímpica, Fernanda Ribeiro, com ouros em Paris1994 e Estocolmo1996.
Só Sara Moreira, em Gotemburgo2013, conseguiu o primeiro lugar sob telha, último pódio da distância para Portugal, já depois da prata em Turim2009.
Se o primeiro homem foi João Campos, com o bronze em Madrid1986, só Rui Silva em Gent2000, conseguiu colocar o meio-fundo masculino no pódio, em segundo lugar, nos 3.000, com mais pratas para Fernanda Ribeiro (1998) e Carla Sacramento (2002).