A França e a Alemanha prometeram à Ucrânia todo o apoio na sua luta contra a agressão russa, multiplicando elogios à resistência e coragem demonstradas pelo povo ucraniano.
Antes de uma reunião de trabalho no Eliseu, em que o principal ponto da agenda será a remessa de armas modernas ocidentais para enfrentar o avanço russo, o Presidente Volodymyr Zelensky ouviu o Presidente francês Emmanuel Macron garantir em seu nome e no do chanceler alemão Olaf Scholz, a "nossa solidariedade, o nosso apoio, a nossa vontade em acompanhar a Ucrânia para a vitória, para a paz". "A Rússia não pode nem deve vencer", afirmou Macron.
"Temos vindo a apoiar de forma considerável a Ucrânia", incluindo com armas" e "iremos fazê-lo pelo tempo que for necessário", concordou depois Scholz.
"A Rússia não pode ganhar esta guerra" rematou o líder do Governo alemão lembrando que a Ucrânia faz parte da família europeia.
As primeiras palavras de Volodymyr Zelensky foram para agradecer o apoio recebido até agora.
"É importante ser grato", afirmou, frisando que "a gratidão é capaz de criar alianças, cimenta-as".
O Presidente ucraniano lembrou contudo que "temos pouco tempo" para a entrega das armas que tem pedido, incluindo, recentemente, aviões caça.
"Trata-se dos armamentos para conseguir a paz, é preciso travar a guerra", afirmou. "É preciso travar a guerra que a Rússia começou".
"Todos queríamos que Putin parasse esta guerra, exceto ele", lamentou ainda Zelensky.
Já "França e Alemanha têm o potencial de inverter o jogo", disse.
"Quanto antes a Ucrânia conseguir obter as armas de longo alcance, quanto mais cedo os nossos pilotos tiverem os seus caças modernos, quanto mais forte for a nossa coligação de tanques, mais cedo será travada a agressão russa" e "a Europa terá de volta uma paz segura", explicou o líder ucraniano.
"A Ucrânia sabe ser forte e sabe ser grata. Vamos reforçar hoje a nossa unidade, agradeço o apoio", rematou Zelensky.