Volodymyr Zelensky cancelou a visita a Portugal. A chegada do presidente ucraniano estava prevista para a próxima quinta-feira, embora nada tivesse sido anunciado oficialmente por questões de segurança.
Face ao agravamento da situação na Ucrânia, Zelensky cancelou toda a agenda, que incluía passagens pela Bélgica, Portugal e Espanha.
A Rússia tem estado a incrementar a intensidade dos ataques e a efetua-los em vários pontos, levando a uma dispersão das forças de defesa ucranianas.
A nova ajuda militar americana, desbloqueada em abril após meses de impasse, terá entretanto começado a chegar à frente de batalha e poderá revelar-se crucial para os ucranianos susterem o avanço russo.
O secretário de Estado americano efetuou esta terça-feira uma visita surpresa a Kiev, numa altura em que os Estados Unidos anunciaram que a Rússia terá de pagar pela reconstrução da Ucrânia.
A nova ajuda militar americana, desbloqueada em abril após meses de impasse, terá entretanto começado a chegar à frente de batalha e poderá revelar-se crucial para os ucranianos susterem o avanço russo.
O secretário de Estado americano efetuou esta terça-feira uma visita surpresa a Kiev, numa altura em que os Estados Unidos anunciaram que a Rússia terá de pagar pela reconstrução da Ucrânia.
Washington irá apoiar a Ucrânia até que a segurança desta fique "garantida", afirmou Blinken na capital ucraniana.
Acordo em Espanha
Volodymyr Zelensky chegou a ter prevista uma visita a Portugal para 29 de setembro do ano passado, tendo em vista participar no encontro do denominado Grupo de Arraiolos. Todavia, esta deslocação acabou por ser protelada.
Marcelo Rebelo de Sousa esteve na Ucrânia a 23 e 24 de agosto de 2023. O presidente da República condecorou o chefe de Estado ucraniano, durante esta visita, com o Grande-Colar da Ordem da Liberdade.
Questionado, então, sobre dúvidas quanto ao apoio de Portugal à adesão da Ucrânia à NATO, Marcelo sublinhava que o primeiro-ministro e o presidente da Assembleia da República - à data António Costa e Augusto Santos Silva - haviam sido “muito claros”.
“A posição portuguesa é uma posição de princípio: sim, a Ucrânia tem direito a integrar-se nessa família política europeia que se chama União Europeia e a querer uma aproximação primeiro e depois uma inserção na NATO. Só que nós sempre dissemos isto: isso implica trabalho de preparação, ao passo que outros terão dito ou dado a entender está feito (...) e isso, sim, podia depois ser uma grande desilusão”, declarava o presidente português.
Marcelo Rebelo de Sousa esteve na Ucrânia a 23 e 24 de agosto de 2023. O presidente da República condecorou o chefe de Estado ucraniano, durante esta visita, com o Grande-Colar da Ordem da Liberdade.
Questionado, então, sobre dúvidas quanto ao apoio de Portugal à adesão da Ucrânia à NATO, Marcelo sublinhava que o primeiro-ministro e o presidente da Assembleia da República - à data António Costa e Augusto Santos Silva - haviam sido “muito claros”.
“A posição portuguesa é uma posição de princípio: sim, a Ucrânia tem direito a integrar-se nessa família política europeia que se chama União Europeia e a querer uma aproximação primeiro e depois uma inserção na NATO. Só que nós sempre dissemos isto: isso implica trabalho de preparação, ao passo que outros terão dito ou dado a entender está feito (...) e isso, sim, podia depois ser uma grande desilusão”, declarava o presidente português.
A deslocação de Volodymyr Zelensky a Portugal era aguardada com espectativa pela comunidade ucraniana residente no país.
O presidente da Ucrânia deveria agora vir agradecer pessoalmente a ajuda prestada por Portugal no esforço de guerra e reforçar laços bilaterais e pedidos de mais assistência.
Ainda esta tarde havia sido confirmado que a visita a Espanha se iria realizar na sexta-feira e que iria incluir a assinatura de um acordo de segurança. Volodymyr Zelensky seria recebido ainda pelo rei Filipe VI.
O objetivo passararia por assegurar uma cooperação militar sustentada a longo prazo.
O acordo com Espanha deveria ser idêntico àqueles que Kiev firmou já com os governos de Alemanha, França, Itália, Reino Unido ou Canadá, referiu há dias o diário espanhol El País.O objetivo passararia por assegurar uma cooperação militar sustentada a longo prazo.