Com a aproximação das comemorações do Dia da Vitória, as forças russas intensificaram a ofensiva na Ucrânia, tendo lançado na madrugada desta segunda-feira vários ataques às regiões de Kiev e Odessa. Do lado ucraniano, Volodymyr Zelensky quis marcar as celebrações da vitória dos Aliados na II Guerra Mundial, afirmando que a Rússia vai ser derrotada "da mesma forma" que o nazismo.
Comparando a guerra na Ucrânia à Segunda Guerra Mundial, o presidente ucraniano acrescentou que, a ofensiva russa “embora diferente hoje, tem o mesmo objetivo: escravizar ou destruir”.
As palavras de Zelensky surgem numa altura em que se preveem as comemorações do dia 8 de maio, Dia da Vitória, e na véspera de um desfile militar em Moscovo, no qual Vladimir Putin estará presente. O dia 9 de maio tornou-se uma data central para o nacionalismo russo, que se refere à guerra contra o nazismo como a "Grande Guerra Patriótica" e destaca apenas o papel da URSS na vitória.
“Vamos vencer”, prometeu ainda o chefe de Estado ucraniano, no vídeo gravado junto de um memorial da II Guerra Mundial com vista para o rio Dnieper, em Kiev.
"Nunca esqueceremos a contribuição do povo ucraniano para a vitória sobre os nazis", insistiu Zelensky, acusando Moscovo de se ter oposto aos ideais democráticos, com “agressões e anexações, ocupações e deportações, massacre e tortura, bombardeamentos de cidades e incêndios de aldeias”.
“Não vamos perder o que ganhámos, vamos recuperar tudo o que foi capturado pelo inimigo”, assegurou ainda.
Zelensky declarou ainda que vai propor ao Verkhovna Rada [Parlamento ucraniano] uma lei para declarar a data 8 de maio como o Dia da Vitória contra o nazismo na Ucrânia, que até agora era comemorado a 9 de maio, como a Rússia. Desta forma, Zelensky alinha a Ucrânia com o resto dos países europeus, que comemoram a vitória dos aliados contra o nazismo a 8 de maio.
De acordo com as autoridades ucranianas citadas pela agência France Presse, as forças de Kiev estão a concluir os preparativos para uma grande ofensiva que visa reconquistar os territórios ocupados pela Rússia no leste e no sul do país, além da anexada Crimeia.
Nos últimos dias, intensificaram-se os ataques de drones em ambos os lados, um sinal, segundo os observadores, da iminência deste ataque por parte de Kiev.
Rússia intensifica ataques
A Rússia intensificou os ataques a Kiev e a outras cidades, na véspera das comemorações do Dia da Vitória.
De acordo com as autoridade ucranianas, as regiões de Kharkiv, Kherson, Mykolaiv e Odessa foram alvo de pelo menos 16 ataques com mísseis, além de 61 ataques aéreos com drones. Segundo o Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia, as defesas ucranianas intercetaram 35 dos drones de fabrico iraniano lançados pela Rússia, nas últimas horas.
O governador de Kiev disse que pelo menos cinco pessoas ficaram feridas na sequência da destruição de um depósito de combustível, carros, prédios e infraestrutura.
"Infelizmente, há civis mortos e feridos, arranha-céus, casas particulares e outras infraestruturas civis foram danificadas", acrescentaram as autoridades.
Um armazém de alimentos foi também incendiado na cidade de Odessa, no Mar Negro.
Também em Bakhmut as forças russas intensificaram os ataques, alegando ter conquistado mais dois quarteirões desse território.
A Rússia intensificou os ataques a Kiev e a outras cidades, na véspera das comemorações do Dia da Vitória.
De acordo com as autoridade ucranianas, as regiões de Kharkiv, Kherson, Mykolaiv e Odessa foram alvo de pelo menos 16 ataques com mísseis, além de 61 ataques aéreos com drones. Segundo o Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia, as defesas ucranianas intercetaram 35 dos drones de fabrico iraniano lançados pela Rússia, nas últimas horas.
O governador de Kiev disse que pelo menos cinco pessoas ficaram feridas na sequência da destruição de um depósito de combustível, carros, prédios e infraestrutura.
"Infelizmente, há civis mortos e feridos, arranha-céus, casas particulares e outras infraestruturas civis foram danificadas", acrescentaram as autoridades.
Um armazém de alimentos foi também incendiado na cidade de Odessa, no Mar Negro.
Também em Bakhmut as forças russas intensificaram os ataques, alegando ter conquistado mais dois quarteirões desse território.