A cimeira tecnológica Web Summit regressa, entre esta segunda e quinta-feira, a Lisboa, onde ficará por mais 10 anos, com a organização a prometer "a melhor edição", mas sem se livrar de polémicas neste e nos dois anos anteriores.
A terceira edição terá "três novos palcos": o "DeepTech", no qual estará em foco o impacto de tecnologias como a computação e a nanotecnologia na indústria e na vida quotidiana; o "UnBoxed", onde críticos de tecnologia irão analisar produtos eletrónicos; e ainda a "CryptoConf", que debaterá assuntos como as moedas digitais.
A organização da cimeira tecnológica diz que a edição deste ano vai ser a melhor, com conta a jornalista da Antena 1, Célia Sousa.
Ao todo, serão 25 conferências diferentes dentro de uma só cimeira para discutir realidades relacionadas com a tecnologia, em áreas como o ambiente, o desporto, a moda e a política.
O ministro da economia, Pedro Siza Vieira, espera que a Web Summit tenha um impacto na economia nacional na ordem dos 300 milhões de euros.
Mas as vantagens não são apenas económicas.
O presidente da AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, Luís Castro Henriques, entende que a cimeira pode ter um efeito positivo nos jovens.
A lista de oradores desta edição já deu que falar, levando o presidente executivo da Web Summit, Paddy Cosgrave, a retirar o convite à líder da extrema-direita francesa, Marine Le Pen, para integrar a lista de oradores, depois das críticas de vários setores.
A abertura oficial está marcada para as 5 da tarde.