Os Estados Unidos condenaram esta segunda-feira o lançamento de um míssil balístico norte-coreano, numa altura em que o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, visita Seul para participar numa cimeira sobre democracia.
"Estes lançamentos, tal como os anteriores lançamentos de mísseis balísticos nos últimos anos, violam várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU", afirmou um porta-voz do Departamento de Estado.
Além disso, ameaçam os vizinhos da Coreia do Sul e "minam a segurança regional", reforçou.
"Continuamos empenhados numa abordagem diplomática e apelamos à Coreia do Norte para que se empenhe no diálogo", acrescentou, garantindo que o compromisso dos Estados Unidos "na defesa do Japão e da Coreia do Sul continua inabalável".
A Coreia do Norte disparou um "míssil balístico indeterminado em direção ao mar do Leste", também conhecido como mar do Japão, disse o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul.
O Japão também confirmou o lançamento e declarou que o projétil parece ter aterrado.
Este é o segundo lançamento de Pyongyang em 2024 e ocorreu alguns dias após o fim dos exercícios militares conjuntos entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul. A 14 de janeiro, a Coreia do Norte lançou um míssil equipado com uma ogiva hipersónica.
Blinken chegou à Coreia do Sul no domingo à tarde para participar na terceira edição da Cimeira da Democracia, uma iniciativa do Presidente dos EUA, Joe Biden, que Seul acolhe até quarta-feira, com a presença de funcionários governamentais, organizações não-governamentais e membros da sociedade civil.