A velhinha sonda norte-americana Voyager 2, a viajar no espaço profundo, pregou um valente susto aos cientistas da NASA depois de se ter desligado, sem razão aparente, no passado dia 28 de janeiro. Os corações científicos só aliviaram do choque quando a sonda "vintage" voltou a dar sinais de vida e revelou o que se passara.
Good vibes! Voyager 2 continues to be stable, and communications between Earth and the spacecraft are fine.
— NASA Voyager (@NASAVoyager) February 6, 2020
My twin is back to taking science data, and the team at @NASAJPL is evaluating the health of the instruments following their brief shutoff. https://t.co/LmsWQ7wPat pic.twitter.com/xyhM1G8sTD
Mas a Voyager 2 não realizou a manobra. Como resultado, dois dos sistemas - ambos a consumir muita energia e funcionar ao mesmo tempo, segundo a NASA – acionaram um sistema de segurança energético na programação da nave, suspendendo todo o sistema de alimentação aos instrumentos científicos e de transmissão com a Terra.
Com a atual distância entre a Voyager 2 e a Terra (mais de 18 mil e 500 milhões de quilómetros) comunicar e/ou enviar ordens à nave demora 17 horas. Ou seja, cada tentativa de perceber o que se passou demorou 34 horas.
O susto só terminou depois da sonda dar sinais de vida e enviar a informação que afinal ainda ali estava e de boa saúde.
Here's the skinny: My twin went to do a roll to calibrate the onboard magnetometer, overdrew power and tripped software designed to automatically protect the spacecraft.
— NASA Voyager (@NASAVoyager) January 29, 2020
Voyager 2's power state is good and instruments are back on. Resuming science soon. https://t.co/4buDM32bap pic.twitter.com/4T856Lpxjm