Visita a Belgrado cancelada. Vizinhos da Sérvia fecham espaços aéreos a Lavrov
O ministro russo dos Negócios Estrangeiros cancelou a visita que planeava fazer esta segunda-feira à Sérvia, depois de as autoridades de Bulgária, Macedónia do Norte e Montenegro terem vedado os respetivos espaços aéreos ao avião de Sergei Lavrov. Moscovo resume o incidente como “mais um canal de comunicação fechado”.
O chefe da diplomacia russa contava avistar-se nas próximas horas, em Belgrado, com o presidente sérvio, Aleksandar Vučić. Todavia, o avião que o transportaria até à Sérvia não recebeu luz verde para cruzar os espaços aéreos da Bulgária, da Macedónia do Norte e de Montenegro, noticiou o jornal sérvio Vecernje Novosti.
Fonte do Ministério russo dos Negócios Estrangeiros, citada pela agência Interfax, lançou mão da ironia face às decisões dos países vizinhos da Sérvia: “A nossa diplomacia ainda não consegue dominar a teleportação”.
Sérvios e russos mantêm relações próximas – baseadas em laços históricos e culturais. Moscovo tem sido, por exemplo, o esteio de Belgrado no seio do Conselho de Segurança das Nações Unidas, ao bloquear o completo reconhecimento da independência do Kosovo.
Os laços são também comerciais. A economia sérvia é completamente dependente do petróleo e do gás russos, pelo que se tem demarcado das sanções ocidentais contra o país de Vladimir Putin.
A invasão russa da Ucrânia levou a União Europeia a fechar os céus a companhias aéreas da Rússia.
Reeleito para um segundo mandato em abril, o presidente sérvio acusou a Ucrânia e um país-membro da União Europeia, que se escusou a nomear, de terem orquestrado um conjunto de falsas ameaças de bomba contra aviões da companhia Air Serbia. Acusação que Kiev classificou de “sem fundamento”.
Vučić surge assim como o rosto de um país dividido entre a candidatura à UE e a tradicional aliança com Moscovo. Em maio, o presidente sérvio acertou com Vladimir Putin a continuação do abastecimento de gás natural russo à Sérvia.
Fonte do Ministério russo dos Negócios Estrangeiros, citada pela agência Interfax, lançou mão da ironia face às decisões dos países vizinhos da Sérvia: “A nossa diplomacia ainda não consegue dominar a teleportação”.
Sérvios e russos mantêm relações próximas – baseadas em laços históricos e culturais. Moscovo tem sido, por exemplo, o esteio de Belgrado no seio do Conselho de Segurança das Nações Unidas, ao bloquear o completo reconhecimento da independência do Kosovo.
Os laços são também comerciais. A economia sérvia é completamente dependente do petróleo e do gás russos, pelo que se tem demarcado das sanções ocidentais contra o país de Vladimir Putin.
A invasão russa da Ucrânia levou a União Europeia a fechar os céus a companhias aéreas da Rússia.
Reeleito para um segundo mandato em abril, o presidente sérvio acusou a Ucrânia e um país-membro da União Europeia, que se escusou a nomear, de terem orquestrado um conjunto de falsas ameaças de bomba contra aviões da companhia Air Serbia. Acusação que Kiev classificou de “sem fundamento”.
Vučić surge assim como o rosto de um país dividido entre a candidatura à UE e a tradicional aliança com Moscovo. Em maio, o presidente sérvio acertou com Vladimir Putin a continuação do abastecimento de gás natural russo à Sérvia.
c/ agências
Tópicos
Guerra
,
Invasão
,
Ucrânia
,
Rússia
,
Sérvia
,
Belgrado
,
Visita
,
Espaço aéreo
,
Ministro
,
Negócios Estrangeiros
,
Sergei Lavrov