Cerca de 21 milhões de venezuelanos são chamados às urnas, este domingo, para escolher entre 10 candidatos à presidência do país. O ato eleitoral decorre num clima de tensão e incerteza.
A escolha de cerca de 21 dos 30 milhões de venezuelanos será repartida por 10 candidatos, mas o resultado deverá decidir-se entre Maduro, do Partido Socialista Unido da Venezuela, que sucedeu no poder ao antigo líder Hugo Chavez, e o diplomata reformado Urrutia, que substituiu a candidata Maria Corina Machado, que o regime impediu de se candidatar.
As urnas abriram as 6h00, em Lisboa e fecham às 18h00 de Lisboa.
As sondagens apontam para a vitória da oposição. Mas Maduro chegou a ameaçar com um "banho de sangue" e uma guerra civil caso perca a eleição. Apesar de ser um país rico em petróleo, a Venezuela está mergulhada numa crise económica e social sem precedentes.
Num país com uma comunidade de portugueses e lusodescendentes significativa, a população vive com baixos rendimentos, carestia e insuficiência de serviços básicos, com sistemas de saúde e educação degradados.
Comitivas internacionais impedidas de entrar
Uma delegação do Partido Popular Europeu (PPE) de acompanhamento das eleições presidenciais venezuelanas, onde está integrado o eurodeputado português Sebastião Bugalho, ficou primeiro retida no aeroporto de Caracas e foi depois expulsa do país no sábado. O eurodeputado português disse na RTP que ainda não recebeu uma justificação do Estado venezuelano.