Corina Machado, líder da oposição, garante que ganhou as eleições presidenciais na Venezuela. Em conferência de imprensa esta segunda-feira, Corina Machado disse que já tem nas mãos 73% das atas eleitorais e garante ter "como provar a verdade".
“Temos 73,20% das atas e, com este resultado, o nosso presidente eleito é Edmundo González Urrutia”, anunciou Corina Machado.
“Prometeram-me um CD com os dados [resultados por local]. Vamos ver se mo entregam, porque se entregarem os verdadeiros, os que eles publicaram e imprimiram e que nós já temos, então terão de ratificar a verdade”, acrescentou.
“O nosso presidente eleito é Edmundo González Urrutia”, declarou, acrescentando que “com os votos que faltam apurar, mesmo que o CNL [Conselho Nacional Eleitoral] desse 100% dos votos a Maduro, não chegariam para derrotar Edmundo, com aqueles que já alcançamos”.
“A diferença foi tão grande e arrasadora em todos os Estados. (…) Ganhámos em toda a parte”, rematou. No mesmo discurso, Corina Machado convocou os venezuelanos para um protesto pacífico em todo o país esta terça-feira. Machado indicou que, de acordo com 73,20% das atas, Maduro obteve 2.759.256 votos, enquanto González Urrutia 6.275.182.
“Queremos apelar a todos os venezuelanos que foram votar pela mudança e querem que a Venezuela seja livre e digna, para se juntarem, homens, mulheres, crianças, idosos. Amanhã [terça-feira] vamos como uma família reunir-nos nas assembleias de voto em todas as cidades da Venezuela entre a 11 e as 12 horas da manhã [16h00 e 17h00 em Lisboa]”, apelou.
“A diferença foi tão grande e arrasadora em todos os Estados. (…) Ganhámos em toda a parte”, rematou. No mesmo discurso, Corina Machado convocou os venezuelanos para um protesto pacífico em todo o país esta terça-feira. Machado indicou que, de acordo com 73,20% das atas, Maduro obteve 2.759.256 votos, enquanto González Urrutia 6.275.182.
“Queremos apelar a todos os venezuelanos que foram votar pela mudança e querem que a Venezuela seja livre e digna, para se juntarem, homens, mulheres, crianças, idosos. Amanhã [terça-feira] vamos como uma família reunir-nos nas assembleias de voto em todas as cidades da Venezuela entre a 11 e as 12 horas da manhã [16h00 e 17h00 em Lisboa]”, apelou.
Edmundo González, por sua vez, fala num “triunfo categórico e matematicamente irreversível” e agradeceu à comunidade internacional pela sua solidariedade e apoio à Venezuela nestes momentos”.
“O nosso triunfo é histórico. Vencemos em lugares onde nunca ganharam as forças democráticas deste país”, declarou.
Embaixada da Argentina na Venezuela cercada
Pedro Urrutchurtu, um dos conselheiros da líder da oposição que vivem asilados na embaixada argentina em Caracas, disse nas redes sociais que as forças de segurança do regime de Maduro estavam a tentar invadir a embaixada.
“Urgente!!! Neste momento, oficiais do DAET pretendem tomar a residência da embaixada argentina em Caracas onde estamos seis asilados da campanha de María Corina Machado e Edmundo González!!!”, escreveu Urrutchurtu na rede social X.
Pedro Urrutchurtu, um dos conselheiros da líder da oposição que vivem asilados na embaixada argentina em Caracas, disse nas redes sociais que as forças de segurança do regime de Maduro estavam a tentar invadir a embaixada.
“Urgente!!! Neste momento, oficiais do DAET pretendem tomar a residência da embaixada argentina em Caracas onde estamos seis asilados da campanha de María Corina Machado e Edmundo González!!!”, escreveu Urrutchurtu na rede social X.
Nicolás Maduro foi oficialmente proclamado presidente eleito da Venezuela esta segunda-feira pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), com 51,2% dos votos contra 44,2% de Edmundo González.URGENTE!!! En este momento oficiales del DAET pretenden tomar la residencia de la Embajada Argentina en Caracas donde estamos los 6 asilados de la campaña de María Corina Machado y Edmundo González!!!
— Pedro Urruchurtu Noselli (@Urruchurtu) July 29, 2024
Logo após o anúncio, milhares de venezuelanos saíram às ruas em protesto contra a vitória de Maduro.
A Embaixada de Portugal em Caracas pediu aos portugueses na Venezuela que se mantenham tranquilos e evitem deslocações.
c/agências