O Presidente da Venezuela anunciou que vai pedir aos Estados Unidos e à Colômbia a extradição dos alegados envolvidos no suposto atentado de passado sábado. Um deputado já foi detido, apesar de imunidade parlamentar. A oposição rejeita todas as acusações.
“Farsa”
.@NicolasMaduro me has acusado de la guerra económica, de la crisis del efectivo, de la hiperinflación, de la escasez generalizada, de trata de blancas ¿Y ahora de la farsa del atentado? No engañas a nadie. El único culpable de la tragedia del país eres tú.
— Julio Borges (@JulioBorges) 8 de agosto de 2018
De acordo com as autoridades venezuelanas houve uma tentativa de assassinato com dois “drones” carregados de explosivos contra o presidente da Venezuela. Sete militares ficaram feridos.
Deputado detido
O partido Primeiro Justiça revelou que o deputado Juan Requesens, um dos mais críticos opositores do governo de Maduro, foi detido pelos serviços secretos da Bolívia, apesar de ter imunidade parlamentar.
A irmã, Rafaela Requesens, presidente da Federação de Centros Universitários da Universidade Central da Venezuela, também foi levada. De acordo com a família, foi mais tarde libertada.
“O deputado Juan Requesens e a sua irmã Rafaela foram capturados e detidos por 14 homens do Sebin”, denunciava o partido na conta de Twitter.
Assembleia Constituinte debate imunidadeJuan Guillermo Requesens “Lo que hoy vivimos fue una tragedia, hoy mis hijos fueron secuestrados por parte del SEBIN violando la ley de proceso, sin ninguna orden; llegaron a la residencia oficial y se los llevaron a la fuerza”.- @PjDiputados pic.twitter.com/dldXuG92f6
— PJ Diputados (@pjdiputados) 8 de agosto de 2018
O número dois do regime, Diosdado Cabello, já fez saber que está em debate, esta quarta-feira, “a supressão da imunidade parlamentar dos que estão implicados” no antetado.
A assembleia é composta unicamente por partidários de Maduro e tem poderes quase ilimitados.