O Presidente venezuelano disse que o país doou 14 mil garrafas individuais de oxigénio, equivalentes a 136 mil litros, ao Brasil para ajudar no colapso hospitalar de Manaus, a maior cidade da Amazónia brasileira.
Maduro não esclareceu se este é um novo carregamento, uma vez que no sábado o ministro dos Negócios Estrangeiros venezuelano, Jorge Arreaza, tinha afirmado que vários camiões carregados com cilindros de oxigénio deixariam a Venezuela nesse mesmo dia.
O Presidente Venezuelano apenas indicou que o material chegaria ainda este domingo à fronteira com o Brasil, em Santa Elena de Uairén, onde seriam entregues às autoridades do país vizinho.
"Estima-se que possam chegar (a Manaus) 14 horas mais tarde", acrescentou, sublinhando que a Venezuela deve dar a sua vida, "se necessário, por solidariedade, amor".
Desde quinta-feira, Manaus tem estado sob um recolher obrigatório diário de onze horas - entre as 19h00 e as 6h00 - devido ao caos causado pela Covid-19, que obrigou as autoridades a enviar os pacientes para outras cidades.
A medida foi anunciada pelo governador do estado do Amazonas, admitindo que, para além dos hospitais já fora de capacidade e cemitérios a transbordar, Manaus, a capital regional, enfrenta uma grave falta de garrafas de oxigénio para pacientes hospitalizados com Covid-19 e que estão ligados a respiradores mecânicos.
c/ agências