No dia em que os eurodeputados decidem se Ursula Von der Leyen permanece na liderança da Comissão Europeia, a alemã defendeu a necessidade de fortalecer o projeto comunitário e assume-se como uma defensora da Democracia.
Ao olhar para o crescimento dos partidos políticos radicais na Europa, a presidente da Comissão prometeu combater as ameaças aos pilares democráticos da União Europeia, uma vez que "a versão da Europa desde o fim da Segunda Guerra Mundial, com todas as suas imperfeições e desigualdades, continua a ser a melhor versão da história". Em Estrasburgo, na sessão plenária a presidente da Comissão Europeia assumiu estar "profundamente preocupada" com as tentativas de "polarizar as sociedades" para provocar "ansiedade e incerteza" aos cidadãos.
Quanto à Ucrânia, repetiu o apoio incondicional a Kiev e apontou o dedo a Viktor Órban, primeiro-ministro húngaro, pela recente visita a Moscovo, para se encontrar com Vladimir Putin.
Von der Leyen falou ainda doa guerra de Israel na Palestina. A recandidata à presidencia da Comissão Eiuropeia insistiu na solução de dois Estados como a "melhor forma de garantir a segurança" para israelitas e para palestinianos. "As pessoas do Médio Oriente merecem paz, prosperidade e segurança e a Europa vai apoiá-los", garantiu.
Em preparação está, assegura Ursula von der Leyen, um "pacote plurianual para apoiar uma autoridade palestiniana eficaz", apelando a um cessar fogo imediato na Faixa de Gaza.