União Europeia e líderes europeus condenam atentado contra Donald Trump

por Lusa
União Europeia condena atentado contra Donald Trump Johanna Geron - Reuters

Os presidentes do Conselho, da Comissão e do Parlamento Europeu, Charles Michel, Ursula von der Leyen e Roberta Metsola, condenaram hoje o atentado contra o ex-Presidente norte-americano Donald Trump.

Trump iniciava o seu discurso num comício na Pensilvânia quando soaram vários disparos. O candidato à reeleição pelo Partido Republicano  ficou ferido na orelha direita. Uma pessoa do público morreu e várias ficaram feridas, duas com gravidade.

O atirador foi identificado como Thomas Mathiew Crooks, de 20 anos, natural da Pensilvânia. O meio local de Pittsburgh WTAE assegura que o atirador usou uma arma do tipo AR-15 e disparou oito tiros, antes de ser abatido pelos agentes dos Serviços Secretos.

As reações sucedem-se do mundo inteiro.

Os líderes europeus consideraram que a violência política "não tem cabimento" e é "absolutamente inaceitável" numa democracia.

"A violência política é absolutamente inaceitável numa democracia. Condeno energicamente o ataque ao ex-Presidente Donald Trump", disse Michel na rede social X.

A chefe do executivo comunitário manifestou-se, por seu lado, "profundamente consternada" com o tiroteio que teve lugar durante a ação de campanha de Trump, a quem desejou "uma rápida recuperação", do ferimento de bala sofrido na orelha direita.

A presidente da eurocâmara mostrou-se "emocionada com o horrível ataque no comício do ex-Presidente, na Pensilvânia".

"A violência política é inaceitável e não pode ter lugar nas nossas sociedades. Os meus pensamentos estão com ele e com as vítimas" do atentado, sublinhou Metsola na mesma rede social.Líderes europeus repudiam violência

O presidente francês, Emmanuel Macron, manifestou hoje indignação pela tentativa de assassinato a Donald Trump, que mereceu também condenação de lideres de outros países, como Giorgia Meloni e Pedro Sánchez.

Numa mensagem publicada na rede social X Emmanuel Macron desejou hoje "uma rápida recuperação" a Donald Trump, alvo de uma tentativa de assassinato no sábado.

"Um ativista morreu, vários ficaram feridos. É uma tragédia para as nossas democracias. A França partilha o choque e a indignação do povo americano", escreveu o presidente francês, citado pela Agência France-Presse (AFP).

A chefe do governo italiano, Giorgia Meloni, expressou também "solidariedade" para com Donald Trump, a quem desejou uma rápida recuperação.

Num comunicado citado pela AFP, Meloni manifestou ainda "esperança de que os próximos meses da campanha eleitoral vejam o diálogo e a responsabilidade prevalecerem sobre o ódio e a violência".

Na rede social X, o presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, expressou "forte condenação" e sublinhou que a violência e o ódio "não têm lugar numa democracia".

Na publicação, desejou a Trump e aos restantes feridos uma rápida recuperação e manifestou condolências aos familiares da vitima mortal do atentado.

Também na rede social X, o chanceler alemão, Olaf Scholz, classificou como ignóbil a tentativa de assassinato, acrescentando que a violência política constitui uma ameaça à democracia.

O primeiro-ministro grego recorreu a rede X para afirmar a sua "consternação" e criticar a violência política "inaceitável nas sociedades democráticas". Andrzej Duda, chefe de Estado da Polónia, "agradeceu a Deus" de ter "salvo a vida de Trump" e falou "emmomento de choque não só para a América mas para todo o mundo livre e democrático".

Os líderes dos governos dos países nórdicos condenaram unanimemente o atentado, através da rede X, denunciando a violência política sob todas as formas.

O primeiro-ministro da Hungria, o ultranacionalista Viktor Orbán, expressou o seu apoio a Trump "nestas horas obscuras", referindo-se ao alegado atentado.

"Os meus pensamentos e orações estão com o presidente Trump nestas horas obscuras", escreveu na sua conta na rede social X.

No mesmo sentido, o líder do partido de extrema-direita espanhola Vox, Santiago Abascal, agradeceu a Deus que Trump tenha sobrevivido à "tentativa de assassinato" e culpou a "esquerda globalista" por incentivar este tipo de atos violentos, lamentando a presença "dessa esquerda" no Governo de Espanha.

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