O presidente da Comissão da União Africana (UA), Moussa Faki Mahamat, condenou na terça-feira o "bombardeamento israelita" contra um hospital na Faixa de Gaza, que terá provocado pelo menos 500 mortos.
"Não há palavras para expressar plenamente a nossa condenação ao bombardeamento israelita de um hospital em Gaza hoje (terça-feira), matando centenas de pessoas", disse Mahamat numa mensagem publicada na rede social X (antigo Twitter).
O Egito acusou Israel de bombardear deliberadamente o hospital, embora as autoridades israelitas neguem ter atacado o edifício e culpado grupos palestinos pelo massacre.
"Atacar um hospital, considerado um porto seguro ao abrigo do direito humanitário internacional, é um crime de guerra. A comunidade internacional deve agir agora", acrescentou o responsável.
Pelo menos 500 pessoas terão morrido, saegundo as autoridades palestinianas, após o bombardeamento do hospital Al Ahli, representando o maior massacre em Gaza das cinco guerras que ocorreram entre as milícias palestinianas e Israel desde 2008.
É também o ataque com maior número de vítimas mortais cometido até agora desde que, em 07 de outubro, o ataque surpresa do Hamas contra Israel desencadeou a atual guerra, que já causou mais de 3.000 mortos em Gaza e 1.400 mortes em território israelita.