Último piloto sobrevivente da Batalha da Grã-Bretanha morreu aos 105 anos
O último piloto que sobreviveu à Batalha da Grã-Bretanha em 1940, John "Paddy" Hemingway, morreu na segunda-feira, aos 105 anos. O antigo piloto, nascido em Dublin, juntou-se à Força Aérea Real antes da Segunda Guerra Mundial, quando ainda era adolescente.
Hemingway desempenhou um papel fundamental na defesa da Grã-Bretanha contra os incessantes ataques aéreos conduzidos pela Força Aérea alemã, a Luftwaffe, entre julho e setembro de 1940.
A esquadrilha do piloto abateu 90 aviões inimigos durante um período de 11 dias em maio de 1940, segundo a Força Aérea Real (RAF, na sigla original).
"Nunca, no domínio dos conflitos humanos, tantas pessoas deveram tanto a tão poucas", disse nessa época o então primeiro-ministro Winston Churchill sobre o grupo de pilotos, que ficou conhecido como "The Few".Segundo a Força Aérea Real, Hemingway morreu pacificamente.
"É com tristeza que tomo conhecimento do falecimento de John 'Paddy' Hemingway, o último piloto conhecido da Batalha da Grã-Bretanha”, afirmou esta semana o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer.
"Há oitenta anos, a coragem e a determinação de Paddy e de todos os nossos corajosos pilotos da RAF ajudaram a pôr fim à Segunda Guerra Mundial”, continuou. “Voaram destemidamente sobre território inimigo para proteger o Reino Unido e os seus aliados, arriscando as suas vidas”.
Hemingway “nunca se considerou um herói e referia-se frequentemente a si próprio como o ‘irlandês sortudo’, um homem que estava simplesmente a fazer o seu trabalho, como tantos outros da sua geração”, declarou o primeiro-ministro.
Frisando que “o seu sentido de dever e de serviço” assegurou a liberdade, Keir Starmer acrescentou que Hemingway “costumava contar histórias sobre as memórias alegres que criou e os momentos que partilhou com os seus colegas, muitos dos quais nunca regressaram a casa”.“Devemos muito a Paddy”
Também o príncipe William prestou homenagem ao piloto, escrevendo nas redes sociais que “devemos muito a Paddy e à sua geração pela liberdade que temos hoje”.
O ministro britânico da Defesa, John Healey, afirmou por sua vez que a geração de Hemingway "compreendeu a importância da liberdade e sacrificou-se muito para a alcançar".
Já Rich Knighton, chefe do Estado-Maior da Força Aérea, declarou que o antigo piloto era "uma personagem espantosa, cuja história de vida personifica tudo o que foi e continua a ser grandioso na Força Aérea Real".
Hemingway, que se reformou da RAF em 1974, era o último piloto sobrevivente da Batalha da Grã-Bretanha após a morte de Terry Clark em maio de 2020, com 101 anos.
c/ agências
A esquadrilha do piloto abateu 90 aviões inimigos durante um período de 11 dias em maio de 1940, segundo a Força Aérea Real (RAF, na sigla original).
"Nunca, no domínio dos conflitos humanos, tantas pessoas deveram tanto a tão poucas", disse nessa época o então primeiro-ministro Winston Churchill sobre o grupo de pilotos, que ficou conhecido como "The Few".Segundo a Força Aérea Real, Hemingway morreu pacificamente.
"É com tristeza que tomo conhecimento do falecimento de John 'Paddy' Hemingway, o último piloto conhecido da Batalha da Grã-Bretanha”, afirmou esta semana o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer.
"Há oitenta anos, a coragem e a determinação de Paddy e de todos os nossos corajosos pilotos da RAF ajudaram a pôr fim à Segunda Guerra Mundial”, continuou. “Voaram destemidamente sobre território inimigo para proteger o Reino Unido e os seus aliados, arriscando as suas vidas”.
Hemingway “nunca se considerou um herói e referia-se frequentemente a si próprio como o ‘irlandês sortudo’, um homem que estava simplesmente a fazer o seu trabalho, como tantos outros da sua geração”, declarou o primeiro-ministro.
Frisando que “o seu sentido de dever e de serviço” assegurou a liberdade, Keir Starmer acrescentou que Hemingway “costumava contar histórias sobre as memórias alegres que criou e os momentos que partilhou com os seus colegas, muitos dos quais nunca regressaram a casa”.“Devemos muito a Paddy”
Também o príncipe William prestou homenagem ao piloto, escrevendo nas redes sociais que “devemos muito a Paddy e à sua geração pela liberdade que temos hoje”.
O ministro britânico da Defesa, John Healey, afirmou por sua vez que a geração de Hemingway "compreendeu a importância da liberdade e sacrificou-se muito para a alcançar".
Já Rich Knighton, chefe do Estado-Maior da Força Aérea, declarou que o antigo piloto era "uma personagem espantosa, cuja história de vida personifica tudo o que foi e continua a ser grandioso na Força Aérea Real".
Hemingway, que se reformou da RAF em 1974, era o último piloto sobrevivente da Batalha da Grã-Bretanha após a morte de Terry Clark em maio de 2020, com 101 anos.
c/ agências