UE quer proibir referências a lacticínios em produtos vegetais
A União Europeia poderá proibir que termos como "amanteigado", "leite" ou quaisquer outros que façam referência a lacticínios apareçam em produtos vegetais, numa tentativa de não confundir os consumidores. A chamada "Alteração 171", que será brevemente discutida em Bruxelas, está a ser criticada pelas marcas de alimentos e bebidas vegetais e até a jovem ativista Greta Thunberg já se pronunciou.
“É como leite”, “cremoso”, “amanteigado” ou “alternativa ao iogurte” são algumas das expressões que poderão deixar de ser usadas nas embalagens e na publicidade a produtos vegetais caso a proposta da União Europeia, que será discutida este mês, seja aprovada.
O setor dos alimentos de origem vegetal tem-se oposto a esta proposta da UE, argumentando que a mesma tornará mais difícil aos consumidores “fazerem escolhas alimentares informadas com base nas suas necessidades”.
As empresas de bebidas e alimentos vegetais acreditam ainda que a Alteração 171 é desnecessária, uma vez que os portugueses já se encontram suficientemente informados sobre este tipo de produtos.
Um inquérito levado a cabo pela Universidade Católica ajuda a provar este ponto, tendo concluído que 96,4 por cento dos 1013 participantes sabiam o que são produtos de origem vegetal.
Apenas 2,6 por cento dos inquiridos confundiram estes produtos com os de origem animal e só um por cento disse não saber o que são produtos de origem vegetal.
Quando questionados sobre se concordam que termos como “alternativa vegetal ao queijo” ou “não contém lactose” apareçam nos rótulos de alimentos e bebidas vegetais, 76,4 por cento responderam afirmativamente. Por outro lado, 16,9 por cento dos participantes discordou por acreditar que essas expressões podem “confundir com produtos de origem animal”. A legislação atual já proíbe a utilização de termos como “leite de aveia” ou “queijo vegan”, mas a Alteração 171 pretende impedir qualquer “imitação ou evocação” de produtos lácteos.
Outra preocupação em torno da Alteração 171 é a da sustentabilidade ambiental. Segundo os produtores deste tipo de alimentos, a proposta vai contra a intenção da União Europeia de promover uma produção alimentar mais sustentável, pois torna mais difícil para os consumidores a escolha de opções de base vegetal.
Esta posição foi também defendida pela jovem ativista sueca Greta Thunberg. “Estamos a enfrentar uma emergência climática e ecológica. O que devemos fazer? Já sei! Vamos proibir as bebidas vegetais de mostrarem informações alergénicas”, escreveu, sarcasticamente, no Twitter.
O setor dos alimentos de origem vegetal tem-se oposto a esta proposta da UE, argumentando que a mesma tornará mais difícil aos consumidores “fazerem escolhas alimentares informadas com base nas suas necessidades”.
As empresas de bebidas e alimentos vegetais acreditam ainda que a Alteração 171 é desnecessária, uma vez que os portugueses já se encontram suficientemente informados sobre este tipo de produtos.
Um inquérito levado a cabo pela Universidade Católica ajuda a provar este ponto, tendo concluído que 96,4 por cento dos 1013 participantes sabiam o que são produtos de origem vegetal.
Apenas 2,6 por cento dos inquiridos confundiram estes produtos com os de origem animal e só um por cento disse não saber o que são produtos de origem vegetal.
Quando questionados sobre se concordam que termos como “alternativa vegetal ao queijo” ou “não contém lactose” apareçam nos rótulos de alimentos e bebidas vegetais, 76,4 por cento responderam afirmativamente. Por outro lado, 16,9 por cento dos participantes discordou por acreditar que essas expressões podem “confundir com produtos de origem animal”. A legislação atual já proíbe a utilização de termos como “leite de aveia” ou “queijo vegan”, mas a Alteração 171 pretende impedir qualquer “imitação ou evocação” de produtos lácteos.
Outra preocupação em torno da Alteração 171 é a da sustentabilidade ambiental. Segundo os produtores deste tipo de alimentos, a proposta vai contra a intenção da União Europeia de promover uma produção alimentar mais sustentável, pois torna mais difícil para os consumidores a escolha de opções de base vegetal.
Esta posição foi também defendida pela jovem ativista sueca Greta Thunberg. “Estamos a enfrentar uma emergência climática e ecológica. O que devemos fazer? Já sei! Vamos proibir as bebidas vegetais de mostrarem informações alergénicas”, escreveu, sarcasticamente, no Twitter.