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UE e EUA saúdam Montenegro e esperam reforço da cooperação com Portugal

por Lusa
O novo executivo português recebeu o apoio dos governos europeu e norte-americano Miguel A. Lopes - Lusa

A União Europeia e os Estados Unidos felicitaram o primeiro-ministro português, Luís Montenegro, que afirmou, na cerimónia de posse na terça-feira, esperar governar durante toda a legislatura, apesar da instabilidade política do país.

"Parabéns, Montenegro, por ter tomado posse hoje (terça-feira) como primeiro-ministro de Portugal. Aguardo com expectativa a nossa cooperação. Vamos unir forças para um Portugal forte numa Europa forte", escreveu a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, na rede social X (antigo Twitter).

O novo chefe do Governo português foi também felicitado pelo secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, que pediu um reforço das relações entre Washington e Lisboa, "que comemora o regresso à democracia há 50 anos", numa mensagem divulgada na mesma rede social.

O Governo do Montenegro é composto por 17 ministros, sete dos quais são mulheres, o que faz dele o terceiro governo com maior representação feminina na história de Portugal. A maioria dos ministros pertence ao Partido Social Democrata (PSD), liderado pelo primeiro-ministro.

No final de março, teve início a 16.ª legislatura do parlamento português com a posse dos 230 deputados eleitos.

A coligação Aliança Democrática, formada pelo PSD e pelo CDS-PP, obteve 80 deputados contra 78 do Partido Socialista (PS), ambos muito aquém dos 116 lugares necessários para a maioria absoluta.

Os dois maiores partidos apelaram à responsabilidade de Estado de cada um para fazer aprovar as principais leis e medidas.

O PSD e o PS acordaram na semana passada, depois de três votações falhadas, presidir à Assembleia da República (AR) de forma rotativa nos próximos quatro anos, pondo assim fim ao impasse que se tinha instalado, depois de o partido de extrema-direita Chega não ter apoiado os conservadores.

Nas legislativas de março, o Chega quadruplicou o número de lugares na AR, passando de 12 para 50 deputados.

 

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