UE e Conselho Superior de Defesa Nacional analisam hoje situação no Médio Oriente
Hoje reúne-se o Conselho Superior de Defesa Nacional para analisar a situação no Médio Oriente, depois do ataque do Irão a Israel. O Presidente da República convocou a reunião para o final da tarde no Palácio de Belém. Também a União Europeia tem na agenda a discussão da situação no Médio Oriente, agravada pelo ataque iraniano do fim de semana.
O encontro marcado por Marcelo Rebelo de Sousa servirá para analisar a situação no Médio Oriente e as possíveis evoluções.
O último Conselho de Defesa decorreu em fevereiro. O Conselho Nacional de hoje marca a estreia dos novos ministros.
Esta segunda-feira, 44 portugueses já saíram do Irão, em voos
comerciais. Nas próximas horas, um grupo de 9 turistas já deve chegar a
Lisboa. O Governo identificou 8 portugueses a viver no Irão, para o caso
de ser necessária uma operação de repatriamento.
Fazem parte deste órgão o primeiro-ministro, os ministros de Estado e da Defesa Nacional, Negócios Estrangeiros, Administração Interna, Finanças e responsáveis pelas áreas da indústria, energia, transportes e comunicações, o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas e os chefes da Armada, do Exército e da Força Aérea.
Integram ainda o Conselho Superior de Defesa Nacional os representantes da República e presidentes dos governos das regiões autónomas dos Açores e da Madeira, o presidente da Comissão de Defesa Nacional da Assembleia da República e mais dois deputados eleitos para este órgão por maioria de dois terços.
Nos termos da Constituição, o Conselho Superior de Defesa Nacional é um órgão colegial específico, presidido pelo Presidente da República, de consulta para os assuntos relativos à defesa nacional e à organização, funcionamento e disciplina das Forças Armadas.
UE discute o Médio Oriente
Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos 27 da União Europeia (UE) reúnem-se também esta terça-feira num encontro extraordinário e por videoconferência para analisar a situação no Médio Oriente.
A comunidade internacional ocidental condenou veementemente o ataque do Irão a Israel, apelando à máxima contenção, de forma a evitar uma escalada da violência no Médio Oriente, região já fortemente instável devido à guerra em curso há mais de seis meses entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza.