Trump volta a exigir aos aliados da NATO mais gastos com defesa
À entrada para a Cimeira da NATO, em Bruxelas, Donald Trump voltou esta quinta-feira a abordar a luta contra o terrorismo, reafirmando a necessidade de união entre os aliados para enfrentar grupos como o Estado Islâmico. O Presidente norte-americano aproveitou ainda o momento para insistir no aumento da despesa militar por parte dos países-membros. E pediu um minuto de silêncio pelas vítimas do atentado em Manchester.
Num discurso em que descreveu mais um atentado no Reino Unido como “bárbaro” e “selvagem”, Donald Trump não poupou palavras para falar sobre os autores de ataques terroristas, voltando a chamá-los de “falhados”.
O Presidente norte-americano pediu uma luta impiedosa contra o terror, afirmando que os Estados Unidos vão estar sempre na linha da frente contra o terrorismo.
Mas no topo da agenda de Donald Trump estão ainda os orçamentos de defesa dos países-membros da Aliança Atlântica. O sucessor de Barack Obama tornou a mostrar-se crítico.
Com palavras duras, o Presidente norte-americano afirmou que as avultadas quantias devidas à NATO são injustas para os cidadãos dos Estados Unidos e que é altura de todos pagarem, de forma justa, a sua parte.
A Rússia foi também um dos pontos centrais do discurso de Trump. Apesar de estar a ser investigado nos Estados Unidos por possível conluio com os russos durante a campanha eleitoral norte-americana, o Presidente dos Estados Unidos afirmou que um dos objetivos da NATO passa por perceber a ameaça que o Kremlin pode representar para as fronteiras do leste europeu.