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Trump elogia Jong-un, "um forte líder"

por RTP
O Presidente norte-americano afirmou que “quando Kim fala, o seu povo senta-se e presta atenção” Carlo Allegri - Reuters

O Presidente dos Estados Unidos afirmou esta sexta-feira, em declarações à estação Fox News, que Kim Jong-un, número um do regime norte-coreano, é “um forte líder” e que “ninguém deve pensar o contrário”.

O Presidente norte-americano acrescentou que “quando Kim fala, o seu povo senta-se e presta atenção”. “Quero que o meu povo faça o mesmo”, disse.

Mais tarde, quando confrontado com a declaração, Trump defendeu-se ao afirmar que “estava apenas a brincar” e que os jornalistas “não compreenderam o sarcasmo”.

Donald Trump disse ainda à Fox News que, durante o mandato de Barack Obama, o ex-Presidente lhe deu a entender que “estava pronto para entrar em guerra com a Coreia do Norte”. “Na altura perguntei a Obama se já tinha falado com Kim e respondeu-me que não”, afirmou. "Eu disse-lhe que era boa ideia tentar".

“Tivemos uma boa química”
De acordo com o diário norte-americano The Washington Post, a impaciência de Donald Trump levou a que tentasse realizar no domingo passado a cimeira agendada para a terça-feira seguinte. Foi, no entanto, desaconselhado por Mike Pompeo, secretário de Estado norte-americano, e Sarah Sanders, assessora de imprensa da Casa Branca.

Depois do encontro, Trump declarou que os líderes tiveram a oportunidade de se “conhecer muito bem”. “Sei perceber quando alguém quer negociar e sei quando não querem”, acrescentou. "Tivemos uma boa química".

O líder norte-americano declarou que, com a cimeira, conseguiu “resolver” a questão da ameaça nuclear de Pyongyang e confessou que deu a Kim Jong-un um “contacto telefónico muito direto” para que o líder norte-coreano possa contactá-lo “caso tenha alguma dificuldade”.

Trump tem, contudo, sido criticado por não ter conseguido que o acordo assinado entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte especificasse que a última iria cumprir com a desnuclearização.

Pompeo defendeu Trump esta semana ao declarar que nem tudo o que foi concordado durante a cimeira está contemplado no acordo.
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