O Presidente cessante dos Estados Unidos condenou a decisão da rede social Twitter de suspender permanentemente a sua conta e disse estar a estudar a criação de uma plataforma própria para difundir mensagens sem filtros.
Esta mensagem deixou de estar visível quase imediatamente após a publicação, mas a Casa Branca distribuiu também um comunicado.
Trump recorreu à conta da presidência dos Estados Unidos depois de o Twitter ter suspendido a conta pessoal (@realDonaldTRump) permanentemente na sexta-feira, dois dias após o ataque ao Capitólio pelos apoiantes do republicano, devido ao risco "de um novo incitamento à violência".
Em relação à mensagem a condenar a decisão do Twitter, um porta-voz da empresa indicou que ser "contra as regras" utilizar uma outra conta para evitar a suspensão.
"Por isso, (...) vamos tomar medidas para limitar a utilização" das contas governamentais como @POTUS e @WhiteHouse (conta da Casa Branca), que "não serão suspensas permanentemente", precisou.
"Previ que isto iria acontecer", denunciou o presidente cessante, anunciando estar a "estudar a possibilidade" de criar uma "plataforma própria".
"Não nos calarão", garantiu Trump, que divulgou mais de 55 mil mensagens ao longo de mais de 11 anos e que contava com 89 milhões de seguidores no Twitter.
A suspensão definitiva da conta de Donald Trump no Twitter foi decidida depois de uma "revisão minuciosa" das duas últimas mensagens do presidente cessante norte-americano, nas quais defendia os eleitores e anunciava que não assistiria à cerimónia de posse do presidente eleito, o democrata Joe Biden, em 20 de janeiro,
c/ agências