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Guerra na Ucrânia. A evolução do conflito ao minuto

Trump à vista. NATO e Administração Biden correm contra o tempo na Ucrânia

por Cristina Santos - RTP
Antony Blinken (erq.) e Mark Rutte (dir) Nicolas Tucat - EPA

O secretário de Estado norte-americano encontrou-se com o secretário-geral da NATO, numa altura em que a Administração de Joe Biden procura consolidar o apoio à Ucrânia antes de Donald Trump regressar à Casa Branca. À margem de uma visita à sede da NATO, em Bruxelas, Antony Blinken comentou o envolvimento da Coreia do Norte no conflito na Ucrânia e defendeu a exigência de "uma resposta firme".

Em conferência de imprensa conjunta, Blinken confirmou que as tropas norte-coreanas estão envolvidas em combates na região russa de Kursk, onde uma pequena parte está ocupada por forças ucranianas. Por isso, a preocupação dos Estados Unidos com a globalização do conflito na Ucrânia que levou Antony Blin“Uma das coisas que a NATO tem feito nos últimos anos é fortalecer os seus laços com os seus parceiros na região do Indo-Pacífico. É algo que vamos aprofundar nas próximas semanas e meses”.ken a apelar a “todos para trabalhar ainda mais” de uma forma mais próxima.

O chefe da diplomacia dos EUA garantiu também que a Administração de Joe Biden vai trabalhar até ao último dia para manter a ajuda à Ucrânia porque o futuro do papel de Washington é incerto.

De acordo com o secretário-geral da NATO, não é só a Coreia do Norte que está a ajudar a Rússia. A China apoia a Rússia no “esforço de guerra” contra a Ucrânia e o Irão está a fornecer armas, pagas por Moscovo.“Desta forma [a Rússia] ajuda o Irão a continuar os seus esforços para desestabilizar o Médio Oriente e não só”, sublinhou Mark Rutte.

O secretário-geral da Aliança Atlântica apelou ainda a um aumento da despesa com a defesa dos países europeus. Mark Rutte agradeceu o empenho e o trabalho de Antony Blinken que sublinhou a urgência em “encontrar parcerias”

A Presidência de Biden termina a 19 de janeiro e o dia seguinte marca o regresso de Donald Trump à Casa Branca. Tendo em conta que, no primeiro mandato como presidente dos EUA (2017-2021), Trump ameaçou retirar o país da NATO, ninguém quer arriscar o que 2025 vai mostrar ao mundo. Até porque o presidente eleito passou aA NATO tem “muito trabalho pela frente”, alertou o secretário de Estado norte-americano. campanha presidencial a prometer terminar rapidamente com a guerra da Rússia, sem esclarecer como. 

Depois do encontro com o secretário-geral da NATO, Antony Blinken vai encontrar-se com o ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, com o Comandante Supremo da Aliança Atlântica na Europa, General Christopher Cavoli, com representantes da União Europeia e também com o secretário britânico de Relações Exteriores, David Lammy, em Bruxelas.
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