Tribunal suíço condena Nestlé e Securitas por espionagem

por RTP
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Um grupo de trabalho do movimento ATTAC preparava um livro sobre a Nestlé e abriu as suas portas a uma voluntária que dizia querer colaborar no projecto. Descobriu-se mais tarde que se tratava de uma funcionária da Securitas que, por sua vez, fora contratada pela Nestlé para recolher informações sobre o grupo da ATTAC.

Segundo a edição de hoje do diário suíço Neue Zürcher Zeitung, as duas queixosas, ambas participantes do grupo do ATTAC, invocaram a violação da sua privacidade pela mandante (Nestlé) e pela mandada (Securitas AG, de origem suíça, diferente do grupo que opera em Portugal com o mesmo nome).

O tribunal de Waadt mandou indemnizar cada uma delas na quantia de 3.000 francos suíços. Apesar do montante limitado das indemnizações, a ATTAC suíça acolheu com grande satisfação o veredicto judicial, pelo significado que tem e pelo precedente que cria.

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