Timor-Leste participa na conferência de solidariedade internacional com Ucrânia

por Lusa

O Presidente timorense, José Ramos-Horta, confirmou hoje que Timor-Leste vai participar na conferência de solidariedade internacional com a Ucrânia, que vai decorrer em junho na Suíça, após um encontro, no sábado, em Singapura, com Volodymyr Zelensky.

"O Presidente Zelensky convidou Timor-Leste a participar na conferência de solidariedade com a Ucrânia, que vai decorrer em junho, nos dias 15,16 em Zurique. Já combinei com Xanana Gusmão para ir", afirmou José Ramos-Horta.

O chefe de Estado timorense falava aos jornalistas momentos após ter aterrado no aeroporto internacional de Díli proveniente de Singapura, onde participou no Diálogo Shangri-La, uma plataforma de debate sobre os desafios de segurança na Ásia e no mundo.

José Ramos-Horta reuniu-se sábado com Volodymyr Zelensky, que chegou sábado a Singapura e que deverá discursar hoje no Diálogo Shangri-La, o "primeiro da história das relações bilaterais" entre os dois países, referiu a Presidência ucraniana, em comunicado.

No encontro, Zelensky agradeceu ao Presidente de Timor-Leste por "apoiar a integridade territorial e a soberania da Ucrânia e as importantes resoluções da ONU que condenam a agressão da Rússia".

O líder ucraniano manifestou também disponibilidade para desenvolver a cooperação bilateral com Timor-Leste, principalmente no setor da agricultura através do fornecimento de produtos agrícolas e convidou José Ramos-Horta a visitar a Ucrânia.

José Ramos-Horta também disse aos jornalistas que durante o encontro falaram sobre cooperação no setor agrícola.

Timor-Leste tem manifestado solidariedade com o povo e o Governo da Ucrânia, condenando a agressão armada russa em violação do direito internacional e da Carta das Nações Unidas.

A guerra na Ucrânia foi iniciada pela Rússia, que invadiu o país vizinho em 24 de fevereiro de 2022 para o "desmilitarizar e desnazificar", segundo anunciou na altura o Presidente russo, Vladimir Putin.

Desconhece-se o número de baixas civis e militares, mas diversas fontes, incluindo agências da ONU, têm admitido que será muito elevado.

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