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Timor-Leste defende abolição completa das armas nucleares

por Lusa

Timor-Leste defendeu a abolição completa das armas nucleares e um diálogo construtivo para a segurança internacional num encontro, em Nova Iorque, por ocasião do Dia Internacional para a Eliminação Total das Armas Nucleares.

Na quinta-feira, na sede da ONU, no âmbito da 79ª Assembleia-Geral das Nações Unidas, a vice-ministra para os Assuntos da ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático) timorense, Milena Rangel, afirmou o "apoio inabalável" do país à "eliminação total das armadas nucleares".

A vice-ministra apelou a "todas as partes estatais, tanto nucleares, como não nucleares, para que promovam um diálogo construtivo, que fomente a paz e a segurança internacionais para o bem comum".

As graves consequências dos testes e da produção nuclear "comprometem a segurança humana" com "repercussões a longo prazo para a saúde e degradação ambiental", salientou a vice-ministra timorense.

"Uma guerra nuclear teria resultados catastróficos para a humanidade", disse Milena Rangel, considerando que no atual contexto de conflitos globais é essencial "reconhecer coletivamente as graves consequências dos testes e da produção nuclear".

A vice-ministra timorense lembrou também que Timor-Leste assinou e ratificou em setembro de 2022 o Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares.

"Timor-Leste, como um Estado empenhado no desarmamento e na não proliferação, defende a colaboração internacional e compromissos partilhados para a abolição completa das armas nucleares", concluiu Milena Rangel.

 

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