A capital de Timor-Leste vai receber esta sexta-feira e sábado a reunião ministerial do g7+ que vai juntar pela primeira vez os chefes da diplomacia da organização, que assinala 15 anos de existência.
A organização intergovernamental foi estabelecida em 10 de abril de 2010, em Díli, e surgiu com a preocupação, partilhada pelos seus Estados-membros, de que a cooperação tradicional para o desenvolvimento não melhorava a situação das nações frágeis.
O encontro, que tradicionalmente reúne os ministros das Finanças, Planeamento ou Economia dos Estados-membros, vai juntar pela primeira vez os chefes da diplomacia de vários países por causa da “política global”, para ser feita uma “reflexão sobre o roteiro para os próximos anos” e porque o g7+ tem uma “voz cada vez mais global”, disse o secretário-geral do g7+, Hélder da Costa.
A reunião, coorganizada com o Ministério dos Negócios Estrangeiros timorense, começa com uma intervenção do primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão, sobre “salvaguardar a paz em tempos turbulentos: a visão do g7+”.
A organização integra três países lusófonos: Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.