Um sismo de magnitude 6.9 foi registado esta noite em Marrocos. O epicentro do abalo deu-se a cerca de 80 quilómetros de Marraquexe.
Aconteceu pouco depois das 23 horas e foi sentido em várias zonas de Portugal e Espanha. A agência espanhola de notícias, Efe, adiantou que de momento não há registo de vítimas ou danos materiais no país.
"Foi ainda sentido com menor intensidade nos
concelhos de Coimbra (Coimbra), Albufeira, Olhão, Silves (Faro),
Alenquer, Loures, Mafra, Oeiras, Sintra, Amadora, Odivelas (Lisboa),
Santo Tirso, Vila Nova de Gaia (Porto), Santiago do Cacém, Seixal e
Sesimbra (Setúbal), refere o IPMA, que admitiu a possibilidade de emitir
novos comunicados sobre o assunto.
O terramoto aconteceu a uma profundidade de 10 quilómetros.
De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), que regista a atividade sísmica em todo o mundo, o abalo ocorreu às 23:11 (mesma hora de Lisboa), e teve o seu epicentro na aldeia de Adassil, localizada a sudoeste de Marraquexe.
A mesma fonte indica que o terramoto ocorreu a uma profundidade de 18,5 quilómetros.
A mesma fonte indica que o terramoto ocorreu a uma profundidade de 18,5 quilómetros.
Relatos nas redes sociais comprovam que o sismo foi sentido em países como Portugal, Espanha, Mali ou Argélia. Foram também a ser divulgados vídeos de edifícios desabados e danificados e há registos do momento do abalo.
Um "bombardeamento"
Segundo os `media` marroquinos, o sismo fez com que muitas pessoas saíssem para as ruas de Casablanca, Rabat, Marraquexe e Agadir.
As linhas telefónicas foram interrompidas.
Um segundo tremor de 4,9 foi registado a nordeste de Taroudant (200 quilómetros a sul de Marraquexe) cerca das 23:30.
Segundo testemunhas citadas pela agência Efe, o tremor foi sentido em cidades do norte como Larache, a 550 quilómetros do epicentro, bem como em Casablanca e Rabat, a 300 e 370 quilómetros, respetivamente, onde os seus habitantes saíram às ruas para evitar uma segundo possível.
Sofía Catalá, espanhola que vive no centro de Marraquexe, explicou à Efe que durante o terremoto "o solo começou a mover-se como se fosse um bombardeamento".
"Achei que o prédio estava a cair, agora todos estão na rua de pijama", acrescentou.
Minutos depois do terremoto, desde a rua, Catalá indicou que, devido ao tremor, todos os moradores do seu prédio saíram e que grades e outros objetos caíram das varandas, mas acrescentou que não viu nenhum prédio ao seu redor com danos significativos.
Said, morador de Casablanca, confirmou à Efe que sentiu o terramoto.
"Não foi muito forte, mas durou 15 segundos sem parar. Liguei imediatamente para a minha família em Marrakech e lá foi forte, até minha cunhada desmaiou de choque", explicou.
com Lusa
As linhas telefónicas foram interrompidas.
Um segundo tremor de 4,9 foi registado a nordeste de Taroudant (200 quilómetros a sul de Marraquexe) cerca das 23:30.
Segundo testemunhas citadas pela agência Efe, o tremor foi sentido em cidades do norte como Larache, a 550 quilómetros do epicentro, bem como em Casablanca e Rabat, a 300 e 370 quilómetros, respetivamente, onde os seus habitantes saíram às ruas para evitar uma segundo possível.
Sofía Catalá, espanhola que vive no centro de Marraquexe, explicou à Efe que durante o terremoto "o solo começou a mover-se como se fosse um bombardeamento".
"Achei que o prédio estava a cair, agora todos estão na rua de pijama", acrescentou.
Minutos depois do terremoto, desde a rua, Catalá indicou que, devido ao tremor, todos os moradores do seu prédio saíram e que grades e outros objetos caíram das varandas, mas acrescentou que não viu nenhum prédio ao seu redor com danos significativos.
Said, morador de Casablanca, confirmou à Efe que sentiu o terramoto.
"Não foi muito forte, mas durou 15 segundos sem parar. Liguei imediatamente para a minha família em Marrakech e lá foi forte, até minha cunhada desmaiou de choque", explicou.
com Lusa