Washington, 28 abr 2019 (Lusa) - O presumível autor do atentado de sábado numa sinagoga perto de San Diego, EUA, escreveu um manifesto anti-semita nas redes sociais e reconheceu ter-se inspirado no massacre de 15 de março na Nova Zelândia.
O tiroteio numa sinagoga na cidade norte-americana de Poway, a 30 quilómetros a norte de San Diego, fez um morto e três feridos.
O autarca de Poway, Steve Vaus, indicou que tudo indicava tratar-se de um "crime de ódio", uma designação partilhada pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dadas as declarações do autor do tiroteio ao entrar na sinagoga.
Numa conferência de imprensa, o xerife da cidade, William Gore, identificou o suposto atirador como John Earnest, um jovem de 19 anos.
Gore adiantou que a "carta aberta" era assinada por uma pessoa com o mesmo nome, na qual reconhecia o ódio pelos judeus e prometia defender a sua raça europeia.
Uma pessoa morreu e três ficaram feridas, incluindo o rabino.
A vítima mortal é uma mulher, de acordo com as autoridades.
O tiroteio ocorreu às 11:30 locais (19:30 em Lisboa), tendo sido detido o suspeito.
Na sinagoga celebrava-se o último dia da Páscoa judaica.
O tiroteio aconteceu seis meses depois de um outro, na sinagoga de Pittsburgh, no estado da Pensilvânia, que matou 11 pessoas.