A polícia de Nova Iorque acredita que um homem, identificado como Luigi Mangione, de 26 anos, detido esta tarde na Pensilvânia, é o assassino de Brian Thomson, CEO da UnitedHealth, morto em Manhattan na semana passada.
Numa conferência de imprensa convocada à pressa esta segunda-feira, horas depois da detenção de Mangione para interrogatório, a recém-confirmada comissária da polícia de Nova Iorque, Jessica Tisch, confirmou a identidade do suspeito, revelando que foi detido num McDonald's em Altoona, uma cidade a cerca de 430 quilómetros de Nova Iorque, na manhã de segunda-feira.
"Membros do departamento de polícia de Altoona prenderam Luigi Mangione, um homem de 26 anos, por posse de armas de fogo. Neste momento, acreditamos que esta é a pessoa que procuramos no assassinato visado e sem escrúpulos de Brian Thompson, CEO da United Healthcare", disse Tisch, ao lado do presidente da Câmara, Eric Adams.
De acordo com o New York Times, quando foi detido, Mangione tinha consigo documentos com o seu nome verdadeiro, mas também uma identidade falsa, de Nova Jérsia, correspondente à usada pelo principal suspeito do crime para se hospedar num albergue em Nova Iorque, dias
antes do tiroteio.
O suspeito transportava igualmente uma arma semelhante à usada
no tiroteio que vitimou Thomson, na quarta-feira, em plena rua, quando o CEO se dirigia para um hotel de
Manhattan, onde ia participar de
uma conferência.
Mangione ainda não foi acusado e terá sido para já detido localmente por posse de arma e de identidade falsa, de acordo com o Times.
Para ser acusado do assassínio de Brian Thomson, Luigi Mangione terá de ser transferido para Nova Iorque.
Brian Thompson, de 50 anos, foi morto durante uma aparente emboscada premeditada na madrugada de 4 de dezembro no centro de Manhattan, quando se dirigia para a conferência anual de investidores da empresa. A polícia admitiu a possibilidade de o atirador ter usado uma arma veterinária de cano longo – normalmente usada para sacrificar animais – para cometer o assassínio.
O atirador fugiu a pé após o tiroteio e usou depois uma bicicleta elétrica para seguir até ao Central Park, a alguns quarteirões de distância, onde lhe foi perdido o rasto.
Foi lançada uma enorme caça ao homem, com a polícia a admitir que o assassino tinha conseguido deixar Nova Iorque.
Com base em imagens de vídeovigilância os investigadores apontaram para um homem que teria viajado para a cidade 10 dias antes do crime, hospedando-se num albergue com uma carta de condução falsa. Teria pago a estadia em dinheiro.
O Departamento de Polícia da Cidade de Nova Iorque (NYPD) divulgou fotos, sem máscara, de uma “pessoa de interesse”.
Na cena do crime, os investigadores apreenderam balas, cartuchos, uma garrafa de água, uma embalagem de uma barra de proteínas e um telemóvel.
Na garrafa de água foi recuperada uma impressão digital “borrada”, sem se saber até agora se possibilitou alguma identificação positiva para a investigação.
Provas de ADN também poderão ter sido recolhidas nos objetos encontrados, e o telefone pode fornecer pistas digitais, que confirmem a identidade do assassino.
O atirador fugiu a pé após o tiroteio e usou depois uma bicicleta elétrica para seguir até ao Central Park, a alguns quarteirões de distância, onde lhe foi perdido o rasto.
Foi lançada uma enorme caça ao homem, com a polícia a admitir que o assassino tinha conseguido deixar Nova Iorque.
Com base em imagens de vídeovigilância os investigadores apontaram para um homem que teria viajado para a cidade 10 dias antes do crime, hospedando-se num albergue com uma carta de condução falsa. Teria pago a estadia em dinheiro.
O Departamento de Polícia da Cidade de Nova Iorque (NYPD) divulgou fotos, sem máscara, de uma “pessoa de interesse”.
Na cena do crime, os investigadores apreenderam balas, cartuchos, uma garrafa de água, uma embalagem de uma barra de proteínas e um telemóvel.
Na garrafa de água foi recuperada uma impressão digital “borrada”, sem se saber até agora se possibilitou alguma identificação positiva para a investigação.
Provas de ADN também poderão ter sido recolhidas nos objetos encontrados, e o telefone pode fornecer pistas digitais, que confirmem a identidade do assassino.