A passagem do Man-yi pelas Filipinas "não foi tão grave" como era esperado, revelou o presidente Ferdinand Marcos Jr., apesar da agência meteorológica filipina ter alertado para o impacto "potencialmente catastrófico" do supertufão.
O Man-yi atingiu no domingo a ilha de Luzon, a mais populosa das Filipinas, destruindo casas e provocando a fuga em massa da população, de acordo com as autoridades locais.
A tempestade trouxe ventos com uma média de 185 quilómetros por hora (km/h) e rajadas a atingir os 305 km/h à província de Aurora, na ilha de Luzon.
O supertufão arrancou árvores, derrubou linhas de energia, destruiu casas de madeira e provocou deslizamentos de terra, mas não causou inundações graves.
"Embora o (Man-yi) tenha sido forte, o impacto não foi tão grave como temíamos", disse Marcos, de acordo com uma transcrição oficial dos comentários do chefe de Estado, fornecida aos meios de comunicação social.
Um homem de 79 anos morreu na província de Camarines Norte, a leste de Manila, depois da motorizada que conduzia ter entrado em contacto com uma linha de energia que tinha caído, disse a polícia.
"Vamos agora continuar a resgatar pessoas que estão em zonas isoladas e continuar a ajudar os deslocados que não têm dinheiro para preparar as suas próprias refeições e que não têm água disponível", disse o Presidente.
Após passar pelas Filipinas, o Man-yi foi despromovido à categoria de tufão no domingo e segue hoje em direção ao Vietname.