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Guerra na Ucrânia. A evolução do conflito ao minuto

Suécia mantém apoio a Kiev apesar das ameaças da Rússia

por Lusa

O ministro sueco da Defesa, Pal Jonson, garantiu hoje que a Suécia vai continuar a apoiar a Ucrânia sem se intimidar com as "provocações e ameaças" do Presidente russo, Vladimir Putin, ao Ocidente.

"As recentes escaladas e provocações russas são uma tentativa de nos assustar para que não apoiemos a Ucrânia, e vão falhar", disse Jonson durante uma conferência de imprensa com o homólogo ucraniano, Rustem Umerov, em Estocolmo.

"A Rússia não conseguirá impedir-nos de continuar a apoiar a Ucrânia", acrescentou, citado pela agência francesa AFP.

Depois de a Rússia ter disparado um novo míssil hipersónico contra a Ucrânia na quinta-feira, Vladimir Putin responsabilizou o Ocidente pela escalada do conflito.

Num discurso ao país, Putin afirmou que a guerra na Ucrânia assumiu agora um "caráter global" e ameaçou atacar qualquer país cujos mísseis de longo alcance fossem usados contra território da Rússia.

"Acreditamos que temos o direito de usar as nossas armas contra as instalações militares dos países que permitem usar as suas armas contra as nossas instalações", afirmou.

Apesar da ameaça russa, o ministro sueco anunciou que a Suécia vai financiar a compra de mísseis de longo alcance e `drones` para a Ucrânia, que disse ter o direito de se defender "dentro e fora do seu território".

"Vamos apoiar a indústria de defesa ucraniana, financiando a compra destes mísseis de longo alcance e `drones`", afirmou o ministro da Defesa sueco.

Jonson não especificou o montante do investimento, referindo-se ao anúncio do 18.º programa de ajuda da Suécia à Ucrânia, que será revelado em janeiro.

A Suécia abandonou várias décadas de não-alinhamento militar depois de a Rússia ter invadido a Ucrânia em 2022 e aderiu à NATO em março deste ano.

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