As primeiras-ministras da Suécia e da Finlândia, Magdalena Andersson e Sanna Marin, respetivamente, reúnem-se esta quarta-feira em Estocolmo, num momento em que circulam cada vez mais informações sobre uma possivelmente adesão dos dois países à NATO, no seguimento da invasão russa da Ucrânia iniciada em 24 de fevereiro.
Na segunda-feira, o Partido Social-Democrata sueco, no poder, anunciou a abertura de um debate interno sobre a situação estratégica do país e a possibilidade de adesão à NATO, uma reviravolta histórica do maior partido sueco que sempre foi contrário à entrada na Aliança Atlântica.
Funcionários norte-americanos citados recentemente pela imprensa britânica admitiram que a Finlândia poderá formalizar a sua candidatura já em junho, com a Suécia a fazer o mesmo logo de seguida.
Em reação, a Rússia avisou que a eventual adesão de Helsínquia e de Estocolmo à NATO não contribuirá e “não trará segurança adicional ao continente europeu”, afirmando que Aliança “é mais um instrumento de confronto” e “não uma aliança que garanta a paz e a estabilidade”.