Stoltenberg afirma que cimeira lançou bases para triunfo da Ucrânia

por Lusa

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, defendeu que a cimeira da Aliança Atlântica, que hoje terminou em Washington, lançou as bases para que a Ucrânia triunfe face à invasão russa.

Em conferência de imprensa, no final do encontro de alto nível na capital dos Estados Unidos, o político norueguês apontou "o compromisso financeiro, mais ajuda militar, mais acordos de segurança e melhor interoperabilidade" como "bases para a Ucrânia prevalecer" na sua luta contra a agressão russa.

Os chefes de Estado e de Governo aliados participaram hoje no Conselho NATO-Ucrânia com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, sessão que encerrou a cimeira.

"Os aliados da NATO concordaram que, à medida que a Ucrânia prossegue as reformas necessárias, iremos apoiá-la no caminho irreversível para a adesão", sublinhou Stoltenberg, repetindo a expressão usada pelos líderes na declaração final da cimeira, aprovada na quarta-feira.

Stoltenberg sublinhou que os aliados forneceram à Ucrânia um "apoio sem precedentes" desde que a Rússia iniciou a sua invasão em grande escala em fevereiro de 2022.

O responsável da NATO reconheceu que a Ucrânia viveu "um inverno e uma primavera difíceis" devido a atrasos na prestação de ajuda, que tiveram consequências na frente de combate, e alertou: "Não podemos nem vamos permitir que isso volte a acontecer".

Na cimeira, os aliados decidiram criar um centro de comando da NATO na Alemanha para gerir o envio de doações internacionais de material para a Ucrânia, bem como a coordenação de missões de treino dos seus militares em países do leste da Aliança.

Da mesma forma, decidiram comprometer pelo menos 40 mil milhões de euros no próximo ano para financiar a ajuda militar a Kiev.

"Iremos rever este nível nas próximas cimeiras para garantir que o nosso apoio continua a responder às necessidades da Ucrânia", observou Stoltenberg.

Este compromisso, disse, garantirá que os aliados distribuam melhor os seus esforços de apoio militar à Ucrânia e dará "um apoio fiável para dissuadir e defender-se de novas agressões russas agora ou no futuro".

 

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