A pouco mais de uma semana da primeira volta das votações para as Eleições Legislativas em França, as sondagens apontam para uma larga vantagem do partido União Nacional. O partido de extrema direita, liderado por Marine Le Pen será o mais votado, com um terço dos votos, seguida da Nova Frente Popular, cinco pontos atrás, e do partido presidencial Renascimento, que está abaixo dos 20 por cento.
O União Nacional (RN na sigla em francês) é apontado como o líder na corrida antes das eleições parlamentares francesas. A conclusão é de três sondagens, publicadas esta quinta-feira, que indicam que o partido de extrema direita focará à frente da Frente Popular, de esquerda, e dos centristas do presidente Emmanuel Macron.
A sondagem do IFOP indica que o RN pode obter 34 por cento dos votos, enquanto a Frente Popular alcançaria 29 por cento e o bloco Juntos de Macron 22 por cento.
Outra sondagem da Harris Interactive colocou 33 por cento das intenções de voto no partido de extrema direita, os mais à esquerda com 26 por cento e a coaligação de Macron com 21 por cento.
A terceira sondagem publicada pela OpinionWay também aponta o RN na liderança com 35 por cento dos votos, à frente da Frente Popular com 27 por cento e do grupo do presidente francês com 20 por cento.
A simulação do voto popular nacional não permite uma previsão direta do
resultado, já que as eleições de 30 de junho e 7 de julho são realizadas
com a uma maioria de dois turnos em cada distrito. Contudo, a sondagem
da Harris, é considerada a mais aproximada aos resultados projetados.
Todas as pesquisas apontam para uma segunda volta entre a Nova Frente Popular e a União Nacional. E recorde-se que o partido da extrema-direita ganhou as eleições europeias de 9 de junho, com 31,37 por cento, seguindo-se a coligação do partido de Macron, com 14,60 por cento, e a coligação dos socialistas 13,83 por cento.
As sondagens não apontam nenhuma projeção sobre a distribuição de assentos no Parlamento.
As eleições legislativas em França realizam-se em duas voltas marcadas para 30 de junho e 7 de julho, como prevê o sistema eleitoral francês.