O número de mortos na sequência da erupção do vulcão Marapi, no oeste da Indonésia, subiu para 13, após a descoberta dos corpos de mais dois alpinistas, informou um responsável pelas operações de salvamento.
"O número total de mortos ascende agora a 13. Dez alpinistas desaparecidos ainda estão a ser procurados", disse à agência de notícias France-Presse (AFP) o diretor do serviço de salvamento local, Abdul Malik.
O anterior balanço apontava para 11 mortos.
O vulcão manteve-se no terceiro nível de alerta mais elevado (de quatro) desde 2011, um nível que indica atividade vulcânica acima do normal e que proíbe alpinistas e habitantes num raio de três quilómetros do pico, disse o chefe do Centro de Vulcanologia e Mitigação de Desastres Geológicos, Hendra Gunawan.
Cerca de 75 alpinistas tinham começado a subir a montanha de quase 2.900 metros no sábado e ficaram retidos. As autoridades resgataram a maioria.
O Monte Marapi entrou em erupção no domingo, expelindo espessas colunas de cinzas até 3.000 metros de altura e as nuvens de cinzas quentes espalharam-se por vários quilómetros.
As aldeias e cidades vizinhas foram cobertas por toneladas de detritos vulcânicos que bloquearam a luz solar. As autoridades distribuíram máscaras e pediram aos residentes que usassem óculos para se protegerem das cinzas vulcânicas.
Cerca de 1.400 pessoas vivem nas encostas do Marapi, nas aldeias mais próximas, Rubai e Gobah Cumantiang, a cerca de cinco a seis quilómetros do pico.
O Marapi está ativo desde uma erupção em janeiro que não causou vítimas. É um dos mais de 120 vulcões ativos na Indonésia, que é uma região propensa a perturbações sísmicas devido à sua localização no "Anel de Fogo" do Pacífico, um arco de vulcões e linhas de falha que circundam a bacia do Pacífico.