A Assembleia-Geral da ONU debate numa reunião plenária informal a atual situação da agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos (UNRWA) após Israel ter proibido a ação deste organismo.
A UNRWA foi criada em 1950 pela ONU e presta serviços sociais a mais de cinco milhões de refugiados palestinianos - muitos deles descendentes das centenas de milhares de pessoas deslocadas pela criação do Estado de Israel - que vivem atualmente na Faixa de Gaza, na Cisjordânia, no Líbano, na Síria e na Jordânia.
Israel justificou a aprovação destas leis ao alegar que cerca de 2.100 funcionários da UNRWA pertencem ao movimento islamita palestiniana Hamas, mas sem apresentar provas concretas.
O comissário-geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, marca presença na reunião e irá abordar o futuro da agência após a decisão de Telavive.
A decisão israelita foi criticada por várias partes da organização, incluindo o Conselho de Segurança e o secretário-geral da ONU, António Guterres, que chegou a escrever ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, sobre o tema.