O Presidente norte-americano garantiu esta segunda-feira que a retirada militar dos Estados Unidos de território sírio vai ser feita a um ritmo adequado, com “prudência” e mediante as necessidades. Donald Trump criticou ainda a forma como o jornal The New York Times tratou as declarações do conselheiro nacional, colocando John Bolton em aparente contradição com as palavras do Presidente.
The Failing New York Times has knowingly written a very inaccurate story on my intentions on Syria. No different from my original statements, we will be leaving at a proper pace while at the same time continuing to fight ISIS and doing all else that is prudent and necessary!.....
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 7 de janeiro de 2019
O Presidente norte-americano criticou ainda o jornal The New York Times, isto depois de o diário norte-americano ter publicado, esta segunda-feira, uma declaração de John Bolton, em que o conselheiro nacional para a Segurança defendeu uma saída militar da Síria que assegurasse todos os interesses norte-americanos e dos seus aliados.
Leaving tomorrow for Israel & Turkey to discuss the withdrawal of U.S. forces from Syria, how we will work with allies & partners to prevent the resurgence of ISIS, stand fast with those who fought with us against ISIS, & counter Iranian malign behavior in the region. 1/2
— John Bolton (@AmbJohnBolton) 4 de janeiro de 2019
Por sua vez, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, garantiu na última quinta-feira que “a campanha para enfrentar o Irão continua”, em declarações ao jornal conservador Newsmax.
Em dezembro, o senador republicano Lindsey Graham, um dos maiores apoiantes de Donald Trump desde que este assumiu a Presidência, considerou que a decisão sobre a Síria poderá ter “consequências devastadoras” e constituir uma potencial demonstração de debilidade por parte de Washington perante Moscovo e outros envolvidos.
"O Irão e outras forças indesejáveis vão vê-la como um sinal da fraqueza americana no esforço para conter a expansão iraniana", apontou na altura.
De acordo com o Washington Post, a divergência latente entre Donald Trump e a sua equipa fez-se notar na primeira reunião de gabinete do ano, em que o Presidente afirmou que os iranianos “podem fazer o que quiserem” na Síria.