A exigência é feita por Moon Jae-in, presidente da Coreia do Sul, que pediu esta quinta-feira que a recente crise nuclear com a Coreia do Norte seja tratada de forma ‘estável’ para manter a paz na região da península coreana. As palavras foram proferidas na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, com o líder sul-coreano a reforçar a ideia que não pretende o colapso do país vizinho.
“Todos os esforços colocados em cena têm como finalidade prevenir uma possível guerra e manter a paz. Assim, a situação que envolve o programa nuclear da Coreia do Norte tem de ser tratado de forma estável para que não haja escalada de tensão”, disse o presidente sul-coreano.
Colapso da Coreia do Norte não é desejável
Apesar do desejo de novas sanções ao país vizinho, Moon Jae-in explicou que não pretende ver o colapso da Coreia do Norte e, consequentemente, a unificação à Coreia do Sul. O presidente sul-coreano apelou a uma solução pacífica para o aumento de tensão entre Pyongyang e outras potências mundiais.
Para deixar claro este ponto, Moon Jae-in citou o antigo presidente norte-americano Ronald Reagan, dizendo que “a paz não é a ausência de conflito mas sim o engenho para lidar com os conflitos através de meios pacíficos”.
“Não procuramos a unificação por absorção ou meios artificiais. Se a Coreia do Norte tomar como opção mudar-se para o lado certo da história, estamos preparados para ajudar o país vizinho com a comunidade internacional”, afirmou.
Moon Jae-in pediu também que as várias nações se juntem ao lote daqueles que concordam com as sanções à Coreia do Norte para que sejam impostas medidas ainda mais duras após novas provocações do regime norte-coreano.
O presidente sul-coreano vai juntar-se ainda esta quinta-feira a Donald Trump e Shinzo Abe, presidente japonês, num encontro em que o presidente norte-americano vai anunciar novas sanções a Pyongyang.