A ONU reportou esta quinta-feira a morte de seis colaboradores durante um ataque aéreo israelita a uma escola que administra no centro de Gaza. A agência de Defesa Civil de Gaza, controlada pelo Hamas, adianta que houve um total de 18 mortos neste ataque de quarta-feira à escola al-Jaouni, no campo de refugiados de Nuseirat.
Testemunhas descrevem que “mulheres e crianças explodiram em pedaços” durante o ataque.
What's happening in Gaza is totally unacceptable.
— António Guterres (@antonioguterres) September 11, 2024
A school turned shelter for around 12,000 people was hit by Israeli airstrikes again today.
Six of our @UNRWA colleagues are among those killed.
These dramatic violations of international humanitarian law need to stop now.
O Ministério pediu ainda que os funcionários da UNRWA e outros trabalhadores humanitários sejam protegidos da “brutalidade da ocupação”.
Um “massacre horrível” que confirma a “abordagem criminosa de Israel e seu desrespeito aos princípios do direito internacional humanitário”, assim qualificou o ataque.
O ministério sublinhou ainda: “Reiteramos o apelo por uma investigação internacional urgente, incluindo o envio de investigadores independentes da ONU para apurar os fatos relativos aos ataques contínuos da ocupação a escolas e abrigos para pessoas deslocadas”.
Indeed, terribly tragic. No words can reflect the true horror and loss of life in #Gaza.
— Tedros Adhanom Ghebreyesus (@DrTedros) September 12, 2024
Hospitals, schools and shelters have been repeatedly bombarded, resulting in deaths of civilians and humanitarians.
Our hearts go out to @UNRWA colleagues. We grieve the loss of another… https://t.co/IpLMe6cuhI
“Nenhuma palavra pode refletir o verdadeiro horror e a perda de vidas em Gaza”, vincou. “Hospitais, escolas e abrigos foram repetidamente bombardeados, resultando em mortes de civis e humanitários”, rematou Tedros Ghebreyesus.
“Esta foi a maior evacuação de Gaza desde outubro de 2023”, declarou Richard Peeperkorn, representante da OMS para o território palestiniano ocupado, aos jornalistas.
"Gaza precisa de corredores médicos. Precisamos de um sistema melhor organizado e sustentado", subliblou, acrescentando que mais de 10 mil pacientes aguardam transferência.