Dezenas de russos deslocaram-se à sede do grupo Wagner em São Petersburgo e a instalações dos mercenários em Novosibirsk para depositar flores em memória de Yevgueni Prigozhin, que presumivelmente morreu na queda de um jato na quarta-feira.
Simpatizantes do grupo também acenderam velas e colocaram-nas numa espécie de memorial improvisado a Prigozhin, líder dos mercenários Wagner.
Imagens publicadas nas redes sociais mostram um homem com fardamento da Wagner em lágrimas após depositar flores em Novosibirsk, na Sibéria, onde o grupo abriu um escritório em março passado.
O jato privado no qual viajaria o chefe do grupo Wagner, despenhou-se na quarta-feira na região de Tver, ao norte de Moscovo, quando se dirigia da capital russa para São Petersburgo.
Na queda, cujas causas ainda são desconhecidas, morreram os dez ocupantes da aeronave.
Na quarta-feira, a Agência Federal de Transporte Aéreo da Rússia (Rosaviatsiya) indicou que Prigozhin era um dos passageiros do jato privado que se despenhou ao norte de Moscovo, matando todos os ocupantes.
Segundo a mesma fonte, estava também entre os passageiros Dmitry Utkin, um dos fundadores do grupo Wagner e ex-oficial das forças especiais russas.
Vários países europeus e os Estados Unidos têm suspeitas sobre a responsabilidade do Kremlin na presumível morte de Yevgeny Prigozhin.
Na quarta-feira, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, já tinha dito que "poucas coisas acontecem na Rússia sem que Putin tenha algo a ver com isso".
Na Ucrânia, os serviços de informações do Ministério da Defesa mostraram-se convictos de que o Kremlin está por detrás da queda do avião que transportava Prigozhin.
O diretor de serviços de informações do Ministério da Defesa ucranianos, Andri Yusov, declarou que, embora a informação de que Prigozhin viajava naquele avião ainda precise de ser confirmada, o cenário mais provável é que ele fosse um dos passageiros.