Rússia volta a atacar Odessa e Kiev recebe ajuda militar

por Lusa

A Rússia voltou a atacar hoje a infraestrutura portuária da região de Odessa, quando a Ucrânia recebeu um novo pacote de ajuda militar de quase 500 milhões de euros dos aliados.

"No distrito de Izmail foram registados danos numa infraestrutura portuária e em casas residenciais", escreveu o chefe da Administração Militar de Odessa, Oleg Kiper, nas redes sociais.

Durante o ataque, as defesas aéreas ucranianas conseguiram derrubar os `drones` lançados pela Rússia contra a região de Odessa.

O Ministério da Defesa da Rússia admitiu o ataque a Izmail, mas garantiu que este foi dirigido contra um armazém com equipamento bélico ucraniano.

Segundo o Ministério russo, "a aviação, os `drones`, as forças de mísseis e a artilharia das Forças Armadas da Rússia causaram baixas a soldados e equipamento bélico (ucraniano) em 129 zonas".

Entretanto, Kiev informou ter recebido uma nova ajuda de quase 500 milhões de euros dos seus aliados.

Este pacote de auxílio procura cobrir as necessidades do Exército ucraniano durante o inverno, com munições e defesas antiaéreas.

Contudo, o chefe da inteligência militar ucraniana, Kirilo Budanov, avisou que o envio de material militar para a Ucrânia pode vir a diminuir se a guerra de Israel contra o grupo islamita Hamas aumentar na faixa de Gaza.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

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