Rússia reage com reforço militar. Finlândia torna-se na terça-feira o 31.º país-membro da NATO
A Finlândia vai tornar-se o 31.º membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte na terça-feira, anunciou o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg. A Presidência finlandesa também já confirmou a data da adesão.
"É realmente um dia histórico", acrescentou, citado pela AFP.Para Stoltenberg, “será um bom dia para a segurança da Finlândia, para a Europa e para a NATO como um todo”.
Em relação à adesão da Suécia, que ainda não recebeu luz verde de Ancara, o secretário-geral da NATO afirmou estar “otimista”.
“Estou absolutamente confiante em que a Suécia também se tornará membro da Aliança Atlântica. É uma prioridade para a NATO e para mim, garantir que isso aconteça o mais rapidamente possível”, acrescentou.
A Suécia e a Finlândia já estão atualmente integradas na NATO com o estatuto de nações convidadas. Pela voz do vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Alexander Grushko, Moscovo fez já saber que tenciona robustecer a sua capacidade bélica nas regiões do oeste e noroeste, em resposta à entrada dos finlandeses na Aliança Atlântica.A posição do Governo russo foi noticiada pela agência RIA.
Com a invasão russa da Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022, os dois países nórdicos decidiram virar a página na postura de não-alinhamento militar que mantinham desde os anos de 1990, esta própria herdada de décadas de neutralidade forçada ou escolhida, solicitando a adesão à NATO em maio de 2022. Andrea Neves, correspondente da Antena 1 em Bruxelas
No final de março, o embaixador russo em Estocolmo, Viktor Tatarintsev, escreveu, em texto publicado no site da representação diplomática, que o alargamento da organização à Suécia e à Finlândia tornaria estes países "alvos legítimos" para Moscovo.
"Depois da adesão da Finlândia e da Suécia, a extensão total das fronteiras entre a Rússia e a NATO vai quase duplicar", apontava então Tatarintsev, para acrescentar: "Se ainda parece a alguém que isso vai de algum modo melhorar a segurança da Europa, fiquem tranquilos que os novos membros do bloco hostil tornar-se-ão um alvo legítimo para medidas retaliatórias russas, incluindo de natureza militar".
c/ agências
“Estou absolutamente confiante em que a Suécia também se tornará membro da Aliança Atlântica. É uma prioridade para a NATO e para mim, garantir que isso aconteça o mais rapidamente possível”, acrescentou.
A Suécia e a Finlândia já estão atualmente integradas na NATO com o estatuto de nações convidadas. Pela voz do vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Alexander Grushko, Moscovo fez já saber que tenciona robustecer a sua capacidade bélica nas regiões do oeste e noroeste, em resposta à entrada dos finlandeses na Aliança Atlântica.A posição do Governo russo foi noticiada pela agência RIA.
Com a invasão russa da Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022, os dois países nórdicos decidiram virar a página na postura de não-alinhamento militar que mantinham desde os anos de 1990, esta própria herdada de décadas de neutralidade forçada ou escolhida, solicitando a adesão à NATO em maio de 2022. Andrea Neves, correspondente da Antena 1 em Bruxelas
No final de março, o embaixador russo em Estocolmo, Viktor Tatarintsev, escreveu, em texto publicado no site da representação diplomática, que o alargamento da organização à Suécia e à Finlândia tornaria estes países "alvos legítimos" para Moscovo.
"Depois da adesão da Finlândia e da Suécia, a extensão total das fronteiras entre a Rússia e a NATO vai quase duplicar", apontava então Tatarintsev, para acrescentar: "Se ainda parece a alguém que isso vai de algum modo melhorar a segurança da Europa, fiquem tranquilos que os novos membros do bloco hostil tornar-se-ão um alvo legítimo para medidas retaliatórias russas, incluindo de natureza militar".
c/ agências
Tópicos
Finlândia
,
NATO
,
Secretário-geral
,
Jens Stoltenberg
,
Adesão
,
Alargamento
,
Rússia
,
Guerra
,
Ucrânia